Presa por tentar vender seu filho na Praia Grande, no litoral de São Paulo, uma mulher de 38 anos cujo nome não foi revelado carregava uma bolsa e os agentes que a abordaram descobriram que além de fraldas havia uma mamadeira, mas não com leite, e sim com cachaça.
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O preço que a mulher pediu para entregar o filho a três outras mulheres foi de R$ 1,2 mil. Uma das testemunhas da tentativa de venda foi a advogada Glauce Abdalla, de 49 anos, que é presidente da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Araras (SP) e passava férias na praia.
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A polícia foi acionada e a criança foi levada ao pronto-socorro central da cidade, onde os médicos não constataram nenhum sinal de que a mãe tenha dado pinga ao filho.
O menino foi entregue ao Conselho Tutelar com sinais de maus-tratos, desidratação e insolação. Quando o policial o pegou, ele estava todo sujo de areia e o agente pediu água aos turistas para lavar o rosto da criança.
De acordo com os agentes, a mãe parecia estar alcoolizada e chegou a ser presa, mas foi depois liberada após audiência de custódia. Apesar de não ter sido presa, ela foi proibida pela Justiça de ter qualquer contato com o filho e deve manter uma distância mínima de 300 metros do local onde a criança está sendo cuidada. Ela vai responder por maus tratos e resistência à prisão.