O empresário Silvio Bispo Romão, fundador de uma empresa de transportes em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, morreu, aos 76 anos, após o naufrágio de um catamarã, na praia de Barra Grande, em Maragogi (AL).
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A embarcação afundou na sexta-feira, 13 de dezembro, enquanto ele passava férias no destino. Todos os sobreviventes, cerca de 25 pessoas, deram entrada na UPA e, segundo o Uol, todos receberam alta hospitalar no mesmo dia.
A Polícia Civil de Alagoas investiga a causa do naufrágio e, após instaurar um inquérito, intimou os proprietários, marinheiros e tripulantes do catamarã para prestar depoimento na delegacia.
O que sabemos sobre o empresário morto em Maragogi
Silvio Bispo, um dos fundadores da Cooperceg (Cooperativa de Consumo dos Cegonheiros), atuava como diretor no Sinaceg (Sindicato Nacional dos Cegonheiros) e estava hospedado em um resort de Porto de Galinhas (PE) e tinha os planos de passar um dia em Alagoas.
Ele viajou acompanhado de oito parentes, incluindo sua esposa, segundo a Secretaria Municipal de Turismo de Maragogi. Ela foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros.
Catamarã não tinha autorização para navegar
Segundo informações da Agência Estado, o catamarã Ocean II, que levava cerca de 47 passageiros e três tripulantes, não tinha autorização para navegar. A Secretaria Municipal de Turismo informou que “a embarcação não está registrada no Cadastro Único Digital de Prestadores de Serviços de Turismo”, que é obrigatório.
O Corpo de Bombeiros também disse que o catamarã que afundou em Maragogi contava com 50 coletes salva-vidas, o suficiente para a tripulação e os passageiros, mas o equipamento de segurança obrigatório não foi usado.
Marinha investiga o naufrágio do catamarã Ocean II
O naufrágio do catamarã Ocean II também será investigado pela Marinha do Brasil, que abriu um inquérito administrativo para investigar as causas. Além disso, a empresa proprietária da embarcação disse que atendeu as vítimas e que se manifestará oportunamente.