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VÍDEO: PMs são flagrados enquanto pisam e chutam homem que já estava no chão, na Zona Sul de SP

Durante a abordagem, um dos agentes gritava dizendo que ia ‘matar todo mundo’; SSP diz que apura o caso

SSP-SP diz que a conduta dos agentes será devidamente apurada.
PMs são filmados agredindo homem rendido durante abordagem em Paraisópolis, na Zona Sul de SP (Reprodução/Redes sociais)

Um vídeo gravado por uma testemunha mostra o momento em que policiais militares agrediam com chutes e pisavam sobre um homem que já estava rendido, deitado no chão com as mãos atrás da cabeça, em Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo. Nas imagens, é possível ouvir quando um do agentes fazia ameaças dizendo que iria “matar todo mundo” (assista abaixo).

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O caso aconteceu na noite de terça-feira (17). Os PMs tentavam fazer uma abordagem a ocupantes de um carro, quando o vídeo mostra o homem rendido, no chão, enquanto um dos agentes pisava no braço dele. Eles deram ordem para que o motorista descesse, mas ele não atendeu.

“Sai do carro, se não eu vou matar todo mundo nessa p....”, gritou o PM. Apesar disso, o condutor acelerou o fugiu, momento em que o agente mirou na direção do veículo e atirou.

Enquanto isso, uma PM se aproximou do homem rendido e deu quatro chutes, enquanto gritava: “Não se mexe, filho da pu..”. Ele seguiu rendido, sem esboçar reação.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que a equipe realizava um patrulhamento, quando desconfiou dos ocupantes de um carro. Foi feita uma tentativa de abordagem, mas eles fugiram. Houve perseguição e, na fuga, os suspeitos atiraram contra os policiais.

O carro foi alcançado na Rua Rudolph Lotze, em Paraisópolis. Os ocupantes foram levados ao 89º Distrito Policial do Portal do Morumbi, onde o caso foi registrado como desobediência, localização e apreensão de veículo.

Sobre o homem que estava rendido e foi agredido, a pasta destacou que “a abordagem não condiz com os protocolos da Polícia Militar do Estado e uma investigação preliminar foi aberta para apurar os fatos. As imagens compartilhadas pela reportagem, assim como as que foram captadas pelas câmeras corporais dos policiais fazem parte das apurações”.

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