Passageiros continuam enfrentando superlotação nos trens da Linha 11-Coral da Companhia Paulista de Transportes Metropolitanos (CPTM), em São Paulo, na manhã desta quinta-feira (19), ainda reflexo do descarrilamento de um trem de carga que ocorreu na região do Brás. Desde às 4h, as locomotivas operam por via única e com maiores intervalos entre as estações Brás e Tatuapé, em função dos reparos que são realizados nos trilhos. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o segundo dia de caos para os usuários (assista abaixo).
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O trem de carga da MRS Logística descarrilou por volta das 2h de quarta-feira (18), nas proximidades da estação Brás. Foi preciso montar uma operação para retirar a locomotiva do local. Porém, ficaram alguns danos nos trilhos, que ainda passam por reparos.
A CPTM informou que a circulação é afetada nesta manhã em função da “continuidade dos trabalhos dos técnicos de manutenção que atuam e conserto dos trilhos danificado com o descarrilamento do trem da MRS Logística”.
Para evitar a superlotação na Linha 11-Coral, a companhia orienta os passageiros a usarem a Linha 12-Safira e a Linha 3-Vermelha do Metrô como alternativa. Além disso, foram acionados 10 ônibus do sistema Paese para atender o fluxo de passageiros entre o Brás e Tatuapé.
O Metrô destacou que a transferência na Linha 3-Vermelha está liberada nas estações Tatuapé e Corinthians-Itaquera, mas os trens também operam com velocidade reduzida. Para evitar tumultos e garantir a segurança, é adotada a mesma estratégia de controle de embarque que foi feita na quarta-feira. Assim, o resultado são plataformas lotadas (veja abaixo).
Descarrilamento de trem de carga
O descarrilamento do trem da MRS Logística gerou lentidão e paralisação em toda a Linha 11-Coral, além de reflexos na 12-Safira e 13-Jade, ao longo de toda quarta-feira. O Expresso Aeroporto também teve sua operação suspensa, mas opera normalmente hoje.
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Por conta do problema, houve superlotação nas estações e nos trens, quando uma passageira chegou a desmaiar e precisou de socorro médico. Não há outros detalhes sobre o estado de saúde dela.
O trem que descarrilou saiu do Rio de Janeiro carregado de bauxita e seguia para a cidade de Alumínio, no interior paulista. A CPTM disse que as causas do descarrilamento ainda são apuradas. O mesmo foi informado pela MRS Logística.
Um vídeo divulgado pelo “Diário do Transporte” mostra o momento em que os técnicos trabalhavam para retirar a locomotiva do local (assista abaixo).