Os cantores sertanejos Warley e Michel foram presos suspeitos de interceptar e adulterar um carro roubado, em Uruaçu, em Goiás. Eles foram flagrados em um posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-153, quando viajavam de Goiânia para Palmas, no Tocantins. Os artistas, conhecidos pela participação no programa “The Voice Brasil”, da TV Globo, foram soltos após o pagamento de fiança e depois publicaram um vídeo nas redes sociais explicando o que aconteceu (assista abaixo).
ANÚNCIO
LEIA TAMBÉM:
- Empresário de estrelas do sertanejo sofre grave acidente
- Segurança de Gusttavo Lima é procurado pela PF em operação que conecta policiais ao PCC
- Investigação contra Gusttavo Lima: Há uma razão para ela ser arquivada
O caso ocorreu no último domingo (15). Os sertanejos viajavam em um Toyota Corolla, ano 2016, que, segundo eles, foi comprado em Uberaba, em Minas Gerais, em outubro deste ano.
Warley explicou que adquiriu o veículo por R$ 25 mil por meio de ágio, quando se quita o que foi pago pelo antigo dono e segue pagando as demais parcelas do financiamento.
“Comprei na mão de um terceiro, que diz que é amigo meu de infância e a gente cresceu junto. Ele me indicou e eu compro carro de futura quitação, para depois quitar com o banco. Tanto que tenho dois carros assim (...) puxamos a situação e o carro estava em dia”, relatou Warley.
Ele seguiu explicando que seguia com o colega para o Tocantins, quando eles foram abordados pela PRF. “A placa constou que era clonagem e o carro foi roubado em Ribeirão Preto [SP] há um ano atrás, sendo que eu já tinha comprado o carro há três meses”, detalhou.
Os artistas foram levados para a Delegacia de Uruaçu. Warley foi detido por ser o dono do veículo e Michel por estar na condução.
ANÚNCIO
Os sertanejos ficaram detidos até quarta-feira (17), quando amigos se reuniram para arrecadar o dinheiro para o pagamento da fiança, estipulada em R$ 5 mil, além de R$ 10 mil para um advogado.
Segundo a Polícia Civil, eles suspeitos de receptação culposa, pois compraram o veículo por um valor possível de presumir ser produto de crime, por já ter registro de furto anterior, além de adulteração decimal do veículo. O caso segue em apuração.