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Saiba quem é a mulher presa pelo crime de racismo em frente a casa do presidente Lula

Filha de militar, ela recebe R$14,5 mil de pensão e já chegou a levar um taco de beisebol para uma manifestação em SP.

Maria Cristina de Araújo Rocha, de 77 anos.
Maria Cristina de Araújo Rocha, de 77 anos. Maria Cristina de Araújo Rocha, de 77 anos. (Reprodução.)

A pensionista Maria Cristina de Araújo Rocha, de 77 anos, foi presa em frente a casa do presidente Lula ao cometer o crime de racismo contra um agente da segurança da Presidência da República. Na ocasião, a mulher chamou o agente de “macaco”.

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De acordo com o G1 a mulher é conhecida por ser uma militante bolsonarista e antipetista que marca presença nas manifestações contra o atual presidente. Maria Cristina é parte de um movimento chamado “Ativistas Independentes”, e mora na região de Perdizes, zona oeste da cidade de São Paulo.

Registros do ano de 2020 mostram a ativista em uma manifestação na Avenida Paulista. Na ocasião ela portava um taco de beisebol e foi retirada do ato pela Polícia Militar após correr o risco de ser agredida por integrantes de torcidas organizadas que realizavam um ato pela preservação da democracia. As manifestações começaram de forma pacífica, mas terminaram em confronto após se encontrarem.

Ela reforçava sua postura nas redes sociais

Conforme a reportagem, Maria Cristina também aparece em diversos registros com parlamentares bolsonaristas e ex-bolsonaristas. Em 2018 ela chegou a celebrar a prisão de Lula em frente a Superintendência da Polícia Federal em São Paulo. Ela estava acompanhada de outros 10 colegas de movimento que esperavam a detenção de Lula com uma garrafa de champagne.

Filha de um ex-militar, o coronel Virgílio da Silva Rocha, Maria Cristina chegou a citar o pai e sua proximidade com o ex-general Villas Bôas no momento de sua prisão. Desde 2009 ela recebe uma pensão mensal de R$14,5 mil.

A prisão de Maria Cristina foi realizada pela Polícia Federal na tarde da última quarta-feira, dia 18 de dezembro, em frente a casa de Lula. Ela foi enquadrada no crime de injúria racial após chamar um agente de segurança de “macaco”. No momento da prisão, ela tentava deixar uma coroa de flores em frente ao local.

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