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Carta aberta de pai de estudante de medicina morto por PM pede justiça a Lula: “Destruiu minha vida”

O texto foi compartilhado nas redes sociais.

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“Meu filho chegou sangrando, não tinha como salvar”, diz mãe de estudante de medicina morto pela PM em SP (Reprodução/TV Globo)

Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos, foi morto em uma abordagem da PM em 20 de novembro, na Zona Sul de São Paulo. Na última sexta-feira (20), ao completar um mês da morte do rapaz, seu pai, Julio Cesar, compartilhou uma carta aberta ao presidente Lula pedindo justiça em relação ao caso.

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Em desabafo, ele revelou que o filho foi morto “da maneira mais cruel e covarde pelo estado de São Paulo e pelas mãos de membros da Polícia Militar com cumplicidade da hierarquia superior.”

“Sinto a dor dilacerante, a angústia e a raiva de lembrar as últimas imagens dele, me pedindo para salvá-lo, deitado em uma sala de emergência, em choque hemorrágico, sussurrando: ‘pai, me ajuda’”, contou ele.

Em entrevista ao g1 na época, ele contou que as últimas palavras do filho antes de morrer foram um pedido de socorro.

No Instagram, em carta aberta ao Lula, ele pede justiça: “Os policiais militares Guilherme Augusto Macedo e seu comparsa Bruno Carvalho do Prado, que em maior número, maior tamanho, treinamento militar, superprotegidos e armados com todas as armas, atiraram covardemente à queima-roupa no meu filho que usava um short e um chinelo por opção de sua personalidade”, escreveu.

Entenda o caso:

“Eu mesmo fui testemunha direta naquela madrugada da atitude de PMs, em várias oportunidades, quando eu cobrava o paradeiro do meu filho [que] me foram negadas. Além de que, todos mostravam uma mania de pegar suas armas como se eu, baixinho, professor, de paletó, cabelo grisalho, fosse um ‘Rambo’ ameaçador para eles”, continuou Julio.

Confira o texto na íntegra:

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