Com as previsões do tempo alertando para um verão marcado por dias quentes e chuvosos, especialistas em infectologia alertaram os moradores de São Paulo para os perigos da Dengue. Com o tempo propício para a proliferação do Aedes Aegypt, o mosquito transmissor da doença, é necessário redobrar os cuidados para evitar focos do mosquito e prevenir a infecção e a reinfecção, que pode ser fatal.
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Diante das previsões a médica infectologista Vera Rufeisen, do Vera Cruz Hospital, em Campinas (SP), realizou uma série de orientações e cuidados que devem ser tomados diante da doença. Segundo ela, os sintomas da dengue em sua forma menos grave incluem: febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, dor atrás dos olhos, náuseas e manchas na pele que surgem entre cinco e sete dias após a contaminação.
Formas graves da doença, como a dengue hemorrágica, podem levar a hemorragias, choque e falência de órgãos, exigindo atendimento médico especializado e urgente. Desta forma, o diagnóstico precoce é primordial para prevenir complicações.
A médica ainda faz um alerta: “Cada reinfecção aumenta o risco de complicações, como dengue hemorrágica, podendo ser fatal”.
Diagnóstico e prevenção
O diagnóstico para a dengue é feito por meio de exames de sangue, sendo que o tratamento envolve hidratação e medicamentos específicos para dor e febre, com pouca necessidade de hospitalização. Por sua vez, a forma mais grave da doença requer hospitalização imediata e acompanhamento médico constante.
Desta forma, devido à gravidade da situação, a melhor estratégia para lidar com a dengue está na prevenção. Um dos principais fatores é controlar focos de proliferação do mosquito, como locais de armazenamento de água parada. O uso de repelentes de mosquitos também é considerado eficaz para evitar o contato com o vírus, assim como o uso de inseticidas que podem ajudar na diminuição dos insetos. No entanto, no caso de uso prolongado de inseticidas químicos, existe a possibilidade de o mosquito criar resistência.
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Além disso, existem duas vacinas contra a dengue que já estão testadas e em fase de aplicação. Neste caso, a orientação é buscar pela unidade de saúde de sua região e se informar sobre as fases do cronograma de vacinação.
Em caso de sintomas, a medida adequada é buscar pelo atendimento médico especializado.