É necessária uma investigação oficial para desvendar os motivos da queda do avião da Azerbaijan Airlines ocorrida nesta quarta (25), no Cazaquistão. No entanto, imagens dos destroços do Embraer ERJ-190, de matrícula 4K-AZ65, revelam indícios do que pode ter contribuído para a tragédia. Vídeos publicados em redes sociais mostram fragmentos de possíveis disparos efetuados contra a fuselagem da aeronave.
A possibilidade de que os pilotos tenham perdido sistemas vitais para estabilizar o avião por fatores externos é analisada. Conforme a plataforma de monitoramento FlightRadar24, o voo sofreu uma interferência no GPS, uma pane conhecida como ‘jamming’, confundindo a localização geográfica exata da aeronave. Mas apenas esta falha seria incapaz de causar o acidente.
Também segundo a plataforma, durante os 74 minutos finais do voo J28243, o Embraer sofreu uma incomum oscilação de velocidade após a perda de controle.
As imagens dos destroços mostram várias possíveis marcas de disparos na parte traseira do avião, especialmente no estabilizador horizontal.
Há outras teorias sobre a queda. Segundo divulgado por agências internacionais, como a Associated Press (AP) e Reuters, as informações preliminares apontam que o piloto decidiu fazer o pouso de emergência após colisão com um pássaro.
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O avião teria pego fogo antes de atingir o solo, sendo que o Ministério de Emergências do Cazaquistão informou que os bombeiros controlaram o incêndio e que os sobreviventes foram levados para um hospital próximo. Ainda não há detalhes sobre o estado de saúde das vítimas.
Das 67 pessoas que estavam a bordo do avião, 62 eram passageiros e cinco eram membros da tripulação. Entre eles estavam cidadãos do Azerbaijão, Cazaquistão, Rússia e Quirguistão.
O voo J2-8243 que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, tinha a cidade de Grózni, na Rússia, como destino. O pouso forçado foi nas proximidades de Aktau, no Cazaquistão. Conforme agências internacionais, que citam o Ministério de Emergências daquele país, mais de 30 morreram e 32 sobreviveram.