Subiu para três o número de pessoas da mesma família que morreram após comerem um bolo, na cidade de Torres, no Rio Grande do Sul. A Polícia Civil apura se elas foram vítimas de intoxicação alimentar ou envenenamento. Outras três pessoas foram hospitalizadas, sendo que uma mulher, que está entre elas, teria feito o doce. O marido dela faleceu em setembro passado, por intoxicação alimentar, e agora a investigação pedirá a exumação do corpo.
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Os familiares se reuniram para um café da tarde em uma casa na última segunda-feira (23). Conforme a polícia, no total, sete pessoas estavam no local, mas uma delas não comeu do bolo. As outras seis começaram a passar mal e precisaram ser levadas ao Hospital Nossa Senhora dos Navegantes de Torres.
Na segunda-feira (23), Maida Berenice Flores da Silva, 58 anos, não resistiu e morreu. Na manhã seguinte foi a vez da irmã dela, Tatiana Denize Silva dos Santos, de 43, que também faleceu. Ambas sofreram paradas cardiorrespiratórias e não resistiram.
Já na noite de terça-feira (24) faleceu Neusa Denise da Silva dos Anjos, de 65, por “choque pós-intoxicação alimentar”, segundo informou o hospital.
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Até a noite de terça-feira, outras duas pessoas da mesma família seguiam internadas, sendo uma criança de 10 anos e a mulher que fez o bolo. A sexta pessoa, que também precisou de ajuda médica, já recebeu alta.
O delegado Marcos Vinícius Veloso, responsável pelo caso, confirmou ao site G1 que o bolo foi preparado pela mulher que segue internada. “Uma das pessoas que está no hospital foi quem fez o bolo, e na casa dela há vários produtos vencidos. Ao que tudo indica, a farinha que ela usou também estava vencida. Tem a hipótese de ter ocorrido uma intoxicação alimentar, pela ingestão desses alimentos vencidos, como também a gente não descarta que pode ter ocorrido alguma espécie de envenenamento”, explicou.
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Morte de marido
Além disso, a Polícia Civil descobriu que o marido dessa mulher que fez o bolo faleceu em setembro passado, com quadro de intoxicação alimentar. Na época, o caso não chegou a ser investigado, pois foi considerado como morte natural.
Agora, no entanto, o delegado disse que se trata de uma morte suspeita e vai pedir a exumação. “Como tivemos ciência hoje desse fato, instauramos um inquérito policial e vamos exumar o corpo deste senhor para verificar se houve envenenamento também”, explicou o investigador.
