A vendedora Karina Conceição Gonçalves, de 40 anos, foi morta a facadas em São Vicente, no litoral de São Paulo, na madrugada de quinta-feira (26). A vítima estava no apartamento que morava, acompanhada da mãe e das duas filhas, de 5 e 16 anos, quando foi atacada pelo companheiro e não resistiu. O homem tentou tirar a própria vida após cometer o feminicídio, mas foi socorrido e segue em um hospital sob escolta policial.
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Conforme as investigações, Karina e o companheiro estavam juntos há cinco anos, mas o relacionamento era conturbado e marcado por brigas. Na quinta-feira, eles começaram a discutir no apartamento em que viviam, no Conjunto Habitacional Tancredo Neves, quando o homem esfaqueou a mulher na região do pescoço e coluna. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
A Polícia Militar foi acionada, mas já encontrou Karina sem vida. O companheiro dela também estava com um corte no pescoço, mas foi socorrido e levado ao Hospital Vicentino, onde segue internado sob escolta policial. O homem passou por uma cirurgia e também fez exames toxicológicos.
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O delegado Rogério Nunes Pezzuol, responsável pelo caso, disse que o homem matou a vítima, pois ela queria se separar dele. “Foi um crime extremamente covarde. Uma pessoa que não aceitou o rompimento de um relacionamento”, disse ao site G1.
Ainda segundo o investigador, na casa da família, ainda foi possível ver a mesa com resquícios da ceia de Natal. “Uma cena muito triste para um dia que deveria ser de comemorações. Inclusive, na casa [tinha] árvore de Natal, ceia, comida de Natal, e aconteceu uma monstruosidade dessa”, relatou.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou que a faca utilizada no crime foi apreendida e o caso foi registrado como ameaça e homicídio na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). A polícia pediu que a prisão em flagrante seja convertida em preventiva e aguarda uma decisão da Justiça.
O nome do homem não foi divulgado, assim, não foi possível localizar a defesa dele até a publicação desta reportagem.
