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Infestado de escorpiões, condomínio apela para galinhas, mas Justiça diz ‘não’

Juiz entendeu que animais causam transtorno e podem causar a proliferação de outros vetores

Escorpião
Escorpião (Reprodução)

Para combater uma praga de escorpiões que infestaram um condomínio na cidade de Presidente Prudente, no interior de São Paulo, os escorpiões resolveram apelas para o uso de galinhas-d’angola, que costuma comer os aracnídeos.

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A criação das galinhas foi discutida e aprovada na assembleia do condomínio como melhor forma de combater a infestação, que ameaçava moradores e principalmente as crianças que brincavam no playgroud. A ideia era evitar a utilização de veneno nas áreas comuns do prédio.

Entretanto, uma moradora fez uma denúncia à Vigilância Sanitária da cidade, alegando que os animais causavam transtorno e a “possibilidade de proliferação de outros vetores” causadores de doenças, como a dengue, uma vez que havia bebedouros, além das fezes do animal.

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A prefeitura alegou ‘risco sanitário’ e entrou na Justiça, que determinou a retirada das aves por causarem “insalubridade e incômodo à vizinhança”.  A Justiça também acatou o entendimento de que os criadouros podem virar focos de mosquitos da dengue e outras doenças.

A decisão citou ainda que as legislações municipais e estaduais proíbem a criação de galinhas em área residencial. Segundo a Justiça, a decisão da assembleia do condomínio não se sobrepõe às leis municipais e estaduais nem ao ‘dever de agir’ da Vigilância Sanitária.

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