A Justiça manteve a prisão do homem que planejava um atentado e um “banho de sangue” em Brasília, no Distrito Federal. Lucas Ribeiro Leitão, de 30 anos, passou por audiência de custódia na segunda-feira (30), um dia após ser detido por equipes da Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento (DPCev) da Polícia Civil do DF.
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Foi uma denúncia anônima que levou os policiais a investigar Lucas por supostamente planejar o atentado. Com as informações, os agentes passaram a monitorar diariamente o suspeito e pediram à Justiça a prisão temporária.
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Lucas, que é natural de Fortaleza, viajava de carona em direção à Brasília, quando o caminhão em que estava foi interceptado pelo helicóptero da Polícia Civil, na Bahia, próximo à divisa com Goiás. Na hora da prisão, ele estava com uma faca.
Segundo as investigações, Lucas usou uma conta fechada de uma rede social para ameaçar o que ele classificou como um “ataque cirúrgico”. Alertou, ainda, que a segurança pública do Distrito Federal deveria ser ampliada em “até 100, 200, 300, 400 vezes”. Afirmou ainda que tinha “soldados esperando por ele”.
Familiares cooperaram com a polícia e informaram que o comportamento de Lucas mudou ao longo do último ano após ele enfrentar o fim de um relacionamento e problemas com a empresa comandada por ele. Em depoimento, o corretor de imóveis confessou que planejava um atentado e que usaria de “táticas militares”.