O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou por novos exames no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, na manhã desta terça-feira (31), três semanas após ser submetido a uma cirurgia de emergência para drenar uma hemorragia intracraniana. Conforme o boletim médico, as análises feitas mostram que o quadro evolui satisfatoriamente.
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“A tomografia mostra importante reabsorção da coleção subdural, apresentando melhora progressiva condizente com o ótimo estado do Presidente”, informou o hospital, que ressaltou que Lula “segue sob acompanhamento da equipe médica liderada pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho e pela Dra. Ana Helena Germoglio”.
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Lula sentiu dores de cabeça no fim da noite do último dia 9 de dezembro e foi avaliado no hospital em Brasília. Após constatada a hemorragia, os médicos optaram por transferi-lo para a capital paulista. Na madrugada do dia 10 de dezembro, ele foi submetido a uma craniotomia de emergência, para drenar a hemorragia.
Neste tipo de cirurgia, o paciente fica completamente anestesiado e o médico faz uma incisão no couro cabeludo e com uma broca médica ou serra especial retira um retalho ósseo para acessar o interior da cabeça e realizar o procedimento, como aliviar inchaços com acúmulo de sangue ou tratar de outros problemas. Uma vez feito o tratamento, o osso é reposicionado e fixado novamente na cabeça com parafusos e placas de titânio.
Três dias depois, em 12 de dezembro, Lula passou por um segundo procedimento, em caráter preventivo, para evitar novos sangramentos. No dia seguinte, deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e apareceu nas redes sociais caminhando pelos corredores.
Os médicos explicaram que a hemorragia intracraniana foi decorrente do acidente doméstico sofrido pelo presidente no último dia 19 de outubro, quando Lula caiu no banheiro do Palácio do Alvorada.