A empresária e ex-atriz Patrícia Scheuer é acusada de atropelar um casal de brasileiros em Buenos Aires no dia 1º de janeiro ao perder a direção de seu carro e subir na calçada, no bairro da Recoleta, por volta das 10h da manhã. O homem, de 60 anos, morreu na hora e a mulher, de 50, foi internada em estado grave.
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Nesta quinta-feira, Patrícia passou por audiência com juiz e alegou que teve um apagão e só soube o que tinha ocorrido quando saiu do carro.
Segundo os advogados que a defendem, ela sofre de “síndrome de despersonalização” e sofreu uma ‘desconexão no tempo e no espaço que durou cerca de 10 segundos’. A ex-atriz também citou antecedentes psiquiátricos e um prolongado tratamento contra depressão e ansiedade para obter sua liberdade provisória (ela estava em prisão preventiva).
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Segundo o advogado de defesa Alfredo Humber, Patrícia já teve um episódio como esse anteriormente há alguns anos, mas dentro de casa, e exames neurológicos não apontaram nenhum problema, o que a fez sentir-se confortável para continuar dirigindo.
O teste do bafômetro deu negativo e o toxicológico ainda pode levar algumas semanas, mas desde já o Ministério Público acredita que a estratégia da defesa é provar o ‘apagão’ para livrá-la da acusação de homicídio culposo (quando não há intenção de matar) e até mesmo inocentá-la no caso.
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O teste do bafômetro deu negativo. O exame toxicológico pode levar até três semanas. Por enquanto, ela vai responder ao processo em liberdade.
QUEM SÃO AS VÍTIMAS?
Fernando Pereira de Amorim Junior, de 62 anos, e Cleusa Adriana Nunes Pombo, de 50 anos, haviam chegado a Buenos Aires no dia 29 de dezembro para a passagem do Ano Novo. Ele morreu no local e ela foi internada na UTI com traumatismo cranioencefálico e torácico, fratura na clavícula esquerda e nas costelas e hemorragia.
