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Saiba quem era a jovem que morreu no interior de SP após voltar do litoral com sintomas de virose

Amanda Oliveira, 29, esteve no Guarujá e voltou para Cristais Paulista com quadro de vômito e diarreia

Causas da morte da jovem ainda são apuradas.
Amanda Caroline Resende de Oliveira, de 29 anos, morreu após dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cristais Paulista com quadro de virose; ela esteve no Guarujá dias antes (Reprodução/Redes sociais)

A jovem Amanda Caroline Resende de Oliveira, de 29 anos, morreu após dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cristais Paulista, no interior de São Paulo, com quadro de vômito e diarreia. Ela esteve alguns dias antes no Guarujá, no litoral paulista, e voltou com sintomas de virose. As causas da morte, no entanto, ainda são apuradas pelas autoridades de saúde e não há confirmação se há relação com um surto registrado na Baixada Santista.

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Familiares relataram que após viajar ao Guarujá, Amanda voltou para Franca, no interior paulista, onde morava, com os sintomas de virose. No sábado (24), ela foi para uma chácara em Cristais Paulista, quando o quadro de saúde piorou. Assim, ela decidiu procurar atendimento em uma UPA da cidade.

Conforme a prefeitura, a jovem deu entrada na unidade de saúde por volta das 8h25. Pouco mais de uma hora depois, às 9h30, ela não resistiu e morreu.

“O corpo foi encaminhado para o SVO (Serviço de Verificação de Óbito). Estamos aguardando a liberação do laudo com a causa exata do óbito”, destacou a Secretaria Municipal de Saúde de Cristais Paulista.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o caso foi registrado como morte natural pela Delegacia Seccional de Franca.

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Casos de virose na Baixada Santista

Cidades da Baixada Santista registraram aumento de casos de virose nos últimos dias. Em Praia Grande, apesar do aumento do número de casos das doenças diarreicas, ainda não foi confirmado que se trata de um surto.

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Já no Guarujá, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo classifica como surto por conta dos casos de gastroenterite que atingiram os moradores e turistas.

“Neste momento, temos considerado sim a utilização do termo surto para definir a situação em Guarujá, visto que nós temos a informação do volume de pessoas [atendidas] que já caracteriza surto”, disse a diretora da Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar da Secretaria de Estado da Saúde, Alessandra Lucchesi, em entrevista à Agência Brasil.

Também foi registrado aumento dos casos de virose em cidades como Cubatão, Itanhaém, Santos, São Vicente e Mongaguá. A secretária destacou que foram coletadas amostras da água e encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz para análise.

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