O secretário-adjunto de Segurança de Osasco, Adilson Custódio Moreira, morto na sede da prefeitura pelo GCM Adilson Custódio Moreira, na segunda (6), nasceu em 12 de janeiro de 1971 na cidade de Jequitinhonha, em Minas Gerais. Aos 6 anos de idade, mudou para Cabreúva, no interior paulista, lugar onde estudou e iniciou a vida profissional, trabalhando em lavouras e indústrias.
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Ele chegou a Osasco no ano de 1988 e montou uma empresa de motoboys, com a qual ficou até 1992, mesma época em que prestou concurso público na Prefeitura de Osasco para o cargo de Guarda Municipal. Tornou-se classe distinta por meio de um concurso interno.
Na Guarda Civil iniciou os trabalhos como motorista de viaturas; efetuou patrulhamento em motos; trabalhou como Ronda Oficial; auxiliou e atuou em 2001 na implantação do Canil da Guarda Civil; e coordenou o setor de transportes e trabalhos de reestruturação predial da Guarda Civil.
Também atuou para a instalação da academia que se encontra na sede da Guarda Civil. Recentemente, em conjunto com a equipe da Guarda Civil, ajudou a delinear o projeto de reestruturação do Plano de Cargos e Carreira da GCM.
Adilson Custódio Moreira se tornou Secretário de Segurança e Controle Urbano de Osasco em junho 2018. Saiu do cargo em 2019, quando o atual titular da pasta, José Virgolino de Oliveira, assumiu o cargo. A partir de então, Adilson passou a ser secretário-adjunto.
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O secretário-adjunto foi assassinado a tiros por Sousa, após uma reunião em seu gabinete. Quando o encontro terminou, Moreira disse que quem quisesse poderia conversar com ele em particular.
O guarda Sousa ficou e, sem seguida, testemunhas ouviram disparos. A porta ficou trancada e o atirador só se entregou após uma negociação de mais de duas horas. O secretário já estava morto. O responsável pela morte de Moreira foi preso.
Segundo o comandante da GCM, o problema surgiu com a troca de escalas de trabalho na corporação. Henrique Marival de Sousa, que tinha trabalho interno, iria atuar no patrulhamento nas ruas. Ele se revoltou e passou a discutir e atirar no secretário-adjunto.