As investigações sobre a orgia sexual que ocorreu na Pedra do Arpoador, no Rio de Janeiro, durante a madrugada do réveillon, seguem em andamento na 14ª DP (Leblon). Conforme reportagem do O Globo os agentes da Polícia Civil do Rio de Janeiro estão utilizando tecnologias de reconhecimento facial para identificar os 30 homens que participaram do ato, que começou durante a madrugada e se estendeu até o dia, quando foi filmado e compartilhado nas redes sociais.
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Conforme o delegado Sandro Caldeira, responsável pelo inquérito, todos os envolvidos no caso serão convocados para prestar esclarecimentos, visto que a prática de atos obscenos em locais públicos é considerada crime, com pena podendo chegar a 1 ano de prisão.
Para identificar os envolvidos, a Polícia Civil deverá enviar para o Instituto de Identificação Félix Pacheco os vídeos do ocorrido. No instituto será utilizada uma tecnologia fornecida pelo Detran que ajudará a identificar os participantes.
Entenda como funciona o sistema de identificação facial
Segundo Alexandre Trece Motta, diretor do Instituto, o sistema em questão gera uma lista de até cem candidatos a partir de banco de dados civis e criminais que é analisada manualmente por peritos. O exame segue protocolos internacionais e resulta em uma lista de nomes conforme o grau de similaridade entre as imagens.
Para isso, os vídeos da orgia do Arpoador que foram compartilhados nas redes sociais se tornam uma peça importante na investigação. Além de mostrar nitidamente o rosto de ao menos dez pessoas, também é possível identificar detalhes como roupas e tatuagens dos envolvidos.
O local em que as imagens foram registradas é próximo à pista Skate Bowl e já era conhecido em guias gays como um ponto para encontros sexuais ao ar livre, que normalmente ocorrem durante a madrugada. Neste caso, a atividade se estendeu até a manhã e chamo atenção de frequentadores do parque.