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Prefeito de Osasco, na Grande SP, abre sindicância sobre morte de secretário-adjunto

Gerson Pessoa disse que até agora está sem entender o que de fato aconteceu

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Henrique Marival de Sousa, GCM que assassinou secretário-adjunto em Osasco Redes sociais

O prefeito de Osasco, Gerson Pessoa (Podemos), afirmou nesta terça-feira (7), em entrevista à Rede Globo, que está “sem entender ainda o que de fato aconteceu” no caso em que o guarda civil municipal Henrique Marival de Souza, de 46 anos, matou a tiros o secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano de Osasco, Adilson Custódio Moreira, de 53 anos.

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Os disparos foram efetuados no início da noite desta segunda-feira (6), após reunião dentro da sede da Prefeitura de Osasco - o prefeito não estava na sede do Executivo no momento. Souza se entregou à polícia após negociação com o Gate e, nesta terça (7), teve a prisão em flagrante convertida em preventiva pela Justiça paulista.

“A gente está muito triste com tudo o que aconteceu”, disse Pessoa. “Dentro do possível, (estamos) prestando toda a solidariedade, todo o apoio aos familiares, apoiando toda a polícia na investigação e internamente aqui, abrimos uma sindicância para apurar também os fatos. Dentro do possível, estamos tentando voltar à normalidade para que possamos seguir os nossos trabalhos”, disse.

O prefeito também prestou homenagens ao secretário. “Era um servidor com quase 30 anos de casa, então imagina só com o tanto de trabalho que ele contribuiu, não só para a cidade, mas aqui para a prefeitura como um todo”, disse Pessoa. A prefeitura de Osasco decretou luto oficial de três dias após o assassinato de Adilson Custódio Moreira.

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O guarda Henrique Marival Souza se revoltou com uma mudança de funções decidida pela sua chefia e anunciada por Moreira. Ele era da escolta da primeira-dama e passaria para rondas na rua. Além da sindicância aberta pela prefeitura, o caso também é investigado pela Polícia Civil.

Essa hipótese foi reforçada nesta terça-feira (7) pelo comandante da Guarda Civil Municipal de Osasco, Erivan Gomes. “Houve um descontentamento da parte dele por sair de uma função que ele estava em uma escala de segunda a sexta, das 8h às 17h, e passaria a executar uma escala de 12 por 36 - trabalhar 12 horas e descansar 36″, disse.

O secretário-adjunto foi enterrado na terça (7), no Cemitério Bela Vista, em Osasco.

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