A jovem Caroline Costa Rolin, de 20 anos, que foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular no Guarujá, no litoral de São Paulo, após apresentar sintomas de virose, teve uma melhora do quadro de saúde. Segundo familiares, apesar disso, ela permanece entubada. A região da Baixada Santista está sendo investigada pela Secretaria de Saúde de São Paulo sobre possível surto de gastroenterite.
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Caroline, que mora em Taquarituba, no interior de São Paulo, foi para o Guarujá passar o Réveillon com os pais, a irmã, o sobrinho, o cunhado e uma família de amigos. Todos eles começaram a ter sintomas de virose, como vômito e diarreia, mas a jovem piorou e no último dia 2 teve de procurar ajuda médica.
Os parentes relataram que levaram a jovem a uma unidade de saúde nas proximidades de onde estavam hospedados, mas ela sofreu uma parada cardíaca e precisou ser transferida para o Hospital Guarujá, onde segue internada na UTI.
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Na tarde de terça-feira (7), a família esteve com ela durante a visita. Os parentes disseram que a jovem começou a apresentar sinais de melhora e a reagir aos medicamentos. Apesar disso, ela continua entubada.
Ainda de acordo com a família, Caroline faz tratamento para diabetes, o que, segundo os médicos, pode deixar a saúde mais vulnerável a infecções.
Surto de gastroenterite
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo monitora a região da Baixada Santista após um aumento de casos de gastroenterite. Das 72 praias monitoradas pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) na região, 22 estão impróprias para banho.
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Por conta disso, o governo paulista orientou que os moradores e turistas que estão nas cidades devem redobrar os cuidados com a higiene pessoal e observar as condições sanitárias de bares e restaurantes, além de evitar tomar banho de mar nas 24 horas seguintes à ocorrência de chuva.
“Não é recomendado tomar banho de mar nas 24 horas após períodos de chuva. Além disso, a lavagem das mãos deve ser intensificada e o consumo de água deve ser limitado àquela de procedência confiável, preferencialmente mineral ou filtrada”, destacou a diretora da Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar da Secretaria de Estado da Saúde, Alessandra Lucchesi.
Segundo a diretora, em caso de sintomas como diarreia, mal-estar, dor abdominal, náuseas e vômito, é essencial reforçar a hidratação. Se os sintomas piorarem, é necessário procurar atendimento médico.