Na noite da última quarta-feira, dia 8 de janeiro, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) confirmou que os casos de virose identificados na Baixada Santista foram causados por norovírus. Conforme informações da Pasta, a análise de amostras de fezes humanas coletadas na região foi realizada pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL), laboratório de referência do Estado.
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Nas amostras analisadas foi confirmada a presença de norovírus dos genogrupos 1 e 2. Eles são os causadores das chamadas noroviroses, um grupo de doenças de origem viral também conhecidas como gastrenterites. Normalmente, estas viroses são transmitidas por via fecal-oral.
Desta forma, para evitar o contágio pela doença algumas medidas podem ser tomadas em forma de prevenção.
- Redobre os cuidados com higiene pessoal, lave bem as mãos antes de preparar os alimentos e ao se alimentar;
- Evite consumir alimentos mal-cozidos;
- Mantenha os alimentos bem refrigerados;
- Fique atento às temperaturas dos refrigeradores e geladeiras dos supermercados onde os alimentos ficam acondicionados;
- Evite tomar banho de mar nas 24 horas seguintes à ocorrência de chuvas;
- Leve seus próprios lanches, armazenados adequadamente, ao realizar passeios ao ar livre;
- Observe bem as condições de higiene dos estabelecimentos comerciais;
- Não consuma gelo, “raspadinhas”, “sacolés”, sucos e água mineral de procedência desconhecida.
Identificação do vírus ajuda no tratamento
De acordo com as informações divulgadas pela SES-SP, a identificação do vírus causador da doença é um passo importante para determinar o tratamento. Desta forma, a principal recomendação é manter a hidratação adequada e o repouso.
Casos mais graves da doença devem realizar a hidratação endovenosa, sendo que em caso de evacuações muito frequentes e líquidas, dificuldade de hidratação, vômitos constantes e dificuldade de urinar são indicações para buscar o atendimento médico especializado.
É importante reforçar que a automedicação não deve ser realizada. Em caso de sintomas, procure um médico.