A Polícia Civil prendeu a esposa do policial civil Arnaldo Jose Nascimento, de 57 anos, que foi executado com quatro tiros na cabeça em São Miguel Paulista, na Zona Leste de São Paulo, no último dia 6 de janeiro. Segundo a corporação, a mulher portava uma pistola calibre .380, que era da vítima, no momento em que foi abordada. A investigação ainda apura qual a ligação dela com a morte do marido.
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Arnaldo foi atingido por quatro disparos na cabeça na Rua Guaracapá, em uma suposta tentativa de assalto. Ele foi socorrido e levado ao Hospital Municipal Tide Setúbal, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Um suspeito pelo crime foi preso e o caso foi registrado na 7ª Delegacia Seccional Itaquera, também na Zona Leste da Capital, como latrocínio, que é o roubo seguido de morte. No entanto, a investigação levantou indícios de que a morte do policial civil possa ter sido encomendada e a esposa dele consta como uma das suspeitas de ligação com o caso.
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A mulher foi abordada na segunda-feira (13), em São Miguel Paulista, quando foi encontrada portando a arma do marido falecido. Ela foi presa em flagrante por porte ilegal de arma e a autoridade policial também apresentou à Justiça um pedido de prisão temporária da mulher. Nesse caso, a detenção seria por causa do elo com a morte de Arnaldo.
Caso o judiciário aceite a solicitação, ela ficará detida por 30 dias, com possível prorrogação por igual período durante as investigações.
Como o nome da esposa não foi revelado, não foi possível localizar a defesa dela até a publicação desta reportagem.
