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Mãe lamenta situação de filho após brasileiro ser encontrado preso sob suspeita de tráfico em Paris

O homem , desaparecido desde novembro, foi localizado pela Interpol em uma prisão em Paris, onde segue detido sob acusação de tráfico de drogas.

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Mãe lamenta situação de filho após brasileiro ser encontrado preso sob suspeita de tráfico em Paris (Reprodução/Redes Sociais)

O paraibano André Alves do Nascimento, 35 anos, desaparecido desde novembro de 2024, foi localizado pela Interpol em uma prisão em Paris, onde está detido preventivamente por suspeita de tráfico de drogas. Sua mãe, Maria de Lourdes do Nascimento, 56 anos, descobriu a prisão do filho pela imprensa e lamentou a falta de comunicação oficial das autoridades.

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Apesar do alívio por saber que André está vivo, Lourdes revelou estar decepcionada ao descobrir o motivo da prisão. “Claro que eu fiquei aliviada com a informação de que ele tinha sido encontrado com vida, mas eu fiquei decepcionada, também, eu imaginei tudo nessa vida, menos que ele tivesse praticado esse ato de se envolver com droga. Nunca imaginei isso”, disse a mãe, segundo o UOL. A família ainda aguarda detalhes do caso e um contato oficial das autoridades.

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O desaparecimento

André teria planejado uma viagem de mochilão pela Europa, mas perdeu contato com a mãe dois dias após sua chegada ao continente. Ele havia prometido retornar ao Brasil em 18 de novembro, mas acabou preso e deve permanecer detido até março de 2025.

Em entrevista à TV Paraíba, a mãe de André falou sobre o desespero de quando ficou sem saber do filho. “Dois meses de tortura, de tristeza, de espera. E a gente quando tem a notícia... Pelo menos achou ele vivo. Não achou ele morto”, contou.

“Eu tinha muito medo de receber um telefonema dizendo que meu filho estava morto, mas pelo menos está vivo. Não foi isso que eu ensinei a ele. Eu ensinei pro meu filho a andar no caminho certo, não se envolver com coisa errada. Se quer alguma coisa, trabalhe, que nem eu trabalho até hoje”, revelou Maria de Lourdes.

O Itamaraty informou que presta assistência consular, mas não divulgou mais informações devido ao direito à privacidade. A família, que ainda não tem advogado, busca entender os próximos passos do processo.

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