Após a confirmação de que os casos de virose no litoral de São Paulo foram causados pelo norovírus, especialistas alertaram para o fato de que o álcool em gel e álcool de concentração comum não são eficazes contra o microrganismo. Conforme publicado pelo G1, mesmo após o uso do álcool o norovírus pode continuar ativo, aumentando o risco de contaminação uma vez que a pessoa acredita estar “livre” do vírus.
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Em fala à publicação, Alexandre Naime Barbosa, chefe do departamento de infectologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), explica que o norovírus é protegido por uma camada “rígida e altamente resistente que não é afetada pela ação do álcool em concentrações típicas (60-70%)”.
Desta forma, a forma mais eficaz de eliminar o vírus causador do surto de virose é lavar as mãos com água e sabão por, pelo menos, 20 segundos. A ação de fricção realizada durante o ato de lavar as mãos faz com que o vírus seja removido fisicamente da pele. O processo pode ser complementado com o uso do álcool em gel.
Surto de virose no litoral
Nos últimos dias a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) confirmou que amostras de fezes humanas coletadas na Baixada Santista positivaram para o norovírus. Desta forma, com a identificação do agente causador do surto de viroses foi possível traçar um plano de ação para tratamento e prevenção da doença.
Os sintomas da infeção pelo vírus costumam ser intensos nos três primeiros dias, mas podem se estender por até sete dias. Em geral, a doença acaba sendo solucionada sem intervenção médica, mas cada caso deve ser avaliado individualmente. Caso apresente sintomas como evacuações muito frequentes, vômito e sinais de desidratação, a recomendação é não se automedicar. Busque por auxílio médico especializado.