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Caso Gritzbach: Corregedoria da PM faz operação e diz que cabo da ativa executou delator

Operação Prodotes cumpre mandados para prender policiais militares acusados de envolvimento com o PCC e de vazar informações que favoreciam a facção

Antônio Vinicius Lopes Gritzbach - delator do pcc
Antônio Vinicius Lopes Gritzbach (Instagram/Reprodução)

A Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo prendeu em uma operação nesta quinta-feira (16) 13 policiais militares acusados de envolvimento com o PCC. Há mandados de prisão contra outros dois agentes. Entre os presos está um PM identificado como um dos autores dos disparos que mataram Vinícius Gritzbach, delator executado em novembro passado na saída do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na Grande SP. O acusado é um cabo da ativa da PM.

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Em sua delação premiada feita ao Ministério Público de São Paulo, o empresário do ramo imobiliário, acusado de envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro e em um duplo homicídio, entregou o nome de pessoas ligadas ao PCC e acusou policiais de corrupção e de fazerem lavagem de dinheiro para a facção criminosa.

Batizada de Prodotes, a operação também tem como objetivo cumprir sete mandados de busca e apreensão em endereços na capital paulista e na Grande São Paulo.

A investigação da Corregedoria começou após uma denúncia anônima recebida em março do ano passado que apontava possíveis vazamentos de informações sigilosas que favoreciam criminosos ligados à facção evitando prisões e prejuízos financeiros.

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A apuração inicial evoluiu para um Inquérito Policial Militar instaurado em outubro. Segundo a Corregedoria, informações estratégicas eram vazadas por policiais militares da ativa e da reserva.

Um dos beneficiados era Gritzbach, que usava PMs em sua escolta privada, caracterizando a integração de agentes à organização criminosa.

A execução

Câmeras de segurança do aeroporto gravaram o assassinato de Gritzabach, cometido por homens encapuzados e com fuzis que fugiram em seguida. Um motorista por aplicativo que estava próximo acabou sendo atingido por um dos disparos e também morreu.

Dois suspeitos de participarem da execução foram presos dias depois por uma força-tarefa criada pelo governo paulista para investigar o caso.

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