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Faculdade de Direito da USP mantem afastado professor acusado de assédio sexual

A sindicância preliminar sobre denúncias de assédio sexual por parte de Alysson Mascaro foi concluída pela USP.

A sindicância preliminar instaurada para apurar denúncias de assédio contra o professor Alysson Mascaro na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), foi concluída nesta semana. Conforme publicado pelo G1, o relatório em questão foi enviado para a Procuradoria-Geral da USP, que deverá dar um parecer à diretoria da universidade indicando, ou não, a abertura de um Processo Administrativo Disciplinar contra o docente.

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Segundo as informações divulgadas, a investigação começou depois que dez alunos e ex-alunos denunciaram ao site Intercept casos de assédio que teriam sido cometidos pelo professor entre os anos de 2006 e 2024. A USP optou por iniciar uma apuração interna e afastou temporariamente Mascaro, afirmando ter indícios sobre os casos.

Por outro lado, a defesa do professor afirma haver falta de materialidade de provas e argumenta que o profissional não foi ouvido pela instituição antes da decisão de afastá-lo do cargo.

Estudantes foram ouvidos

Durante o processo interno foram ouvidos relatos de estudantes, todos do sexo masculino, que acusaram o professor de assédio sexual. Três mulheres também foram ouvidas, sendo uma delas testemunha e as demais possíveis vítimas de assédio moral. O professor também foi convidado a prestar depoimento.

Conforme a reportagem, o relatório da sindicância preliminar foi encaminhado para a Procuradoria-Geral da USP no dia 9 de janeiro, sendo que o prazo para divulgação do parecer da Procuradoria não foi divulgado.

A defesa do professor alegou ainda não ter sido formalmente notificada sobre a conclusão da sindicância e não obteve acesso ao relatório final.

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