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Ação de atirador de elite foi fundamental para salvar mulher feita refém pelo ex-namorado

A vítima permaneceu sob a mira de uma arma por quase 1 hora em meio a tentativas de negociação.

Delegacia de Polícia de Mairiporã.
Delegacia de Polícia de Mairiporã. Delegacia de Polícia de Mairiporã. (Reprodução - Google Street View.)

No último domingo, 9 de fevereiro, uma mulher foi mantida refém pelo ex-companheiro dentro de sua própria casa no bairro Jardim Neri, em Mairiporã, na Grande São Paulo. Após quase uma hora sob a mira de uma arma, ela foi liberada devido à ação de um atirador de elite, que conseguiu atingir o suspeito visto que as negociações não caminhavam de forma satisfatória.

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De acordo com informações do G1, o suspeito, identificado como Rodrigo Luiz de Souza, foi atingido por um atirador de elite do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar. Ele mantinha a ex-companheira refém sob a mira de uma arma e impedia a entrada dos agentes nos imóveis por meio de barricadas nas vias de acesso a casa.

As negociações não avançaram

Durante todo o período da ação os policiais tentaram negociar com o suspeito, mas não tiveram sucesso sendo necessária a intervenção por parte do atirador. A vítima foi liberada sem ferimentos e relatou as causas do sequestro: o agressor não aceitava o término do relacionamento.

Em declaração, a mulher desabafa: “Ele tinha me puxado para a janela. Me agarrou colocando a arma na minha cabeça. Naquela hora, senti que ele ia disparar a arma. Que ele ia me matar. Em seguida, veio o disparo. Achei que fosse ele, mas, quando vi, ele estava caído. Hoje, eu senti que ia morrer. Eles me salvaram”, afirmou.

O caso foi registrado pela Delegacia de Mairiporã como ameaça, sequestro e cárcere privado, legítima defesa e morte decorrente de intervenção policial.

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