Familiares dos brasileiros Luckas Viana dos Santos (31) e Phelipe de Moura Ferreira (26) pediram ajuda às autoridades para a repatriação dos jovens. Os rapazes, que são da capital paulista, foram mantidos reféns por mais de 3 meses em uma rede de tráfico humano em Mianmar, no sudeste asiático. Eles conseguiram fugir do local e foram resgatados com apoio da ONG internacional “The Exodus Road”.
ANÚNCIO
Leia também:
Mãe flagra mensagens sexuais de professor no celular do filho de 14 anos
Segundo publicado pelo G1, os familiares dos rapazes demonstraram alívio e felicidade por saber que eles foram resgatados. Os dois aceitaram promessas falsas de emprego e acabaram sendo vítimas de uma rede de tráfico humano e golpes cibernéticos em KK Park.
ANÚNCIO
Ajuda para retornar ao Brasil
Em fala à publicação, Cleide Viana, mãe de Luckas, afirma estar aliviada com a notícia sobre o resgate do filho e agora pede apoio às autoridades brasileiras para o filho retornar ao Brasil o quanto antes.
“Eles fugiram e receberam ajuda da ONG para conseguirem sair de novo da máfia, mas eles não têm passaporte e eles não podem ficar como ilegais no país. Eles vão ficar um tempo lá, vão depor, porém precisam de passaportes e de passagem ao Brasil. Está bem difícil o acesso às autoridades brasileiras”.
Ao G1, a diretora da ONG que auxiliou no resgate, Cíntia Meirelles, revelou que a fuga foi combinada entre os reféns e que os brasileiros devem seguir para a Tailândia onde permanecerão sob investigação por um período de 15 dias.
“É um procedimento legal e em 15 dias eles serão liberados. Tendo a liberação, eles vão ser encaminhados para a embaixada que deve, aí sim, cumprir o repatriamento que foi já solicitado pela dona Cleide e pelo senhor Antônio junto a DPU, que é a carta de hipossuficiência com pedidos de repatriamento de vítimas de tráfico no exterior”, explicou a diretora.