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Influenciadora revela como descobriu ser mais uma vítima do uso de PMMA em preenchimento labial

Ela acreditava ter realizado um preenchimento labial com o uso de ácido hialurônico, mas foi surpreendida ao saber que teve PMMA injetado nos lábios.

Influenciadora descobriu que teve PMMA injetado nos lábios.
Influenciadora descobriu que teve PMMA injetado nos lábios. (Reprodução)

A influenciadora Mariana Michelini revelou detalhes sobre como descobriu ter se tornado mais uma vítima do uso de polimetilmetacrilato (PMMA) em procedimentos estéticos. A surpresa desagradável veio após procurar atendimento médico devido a um inchaço anormal no local da realização do procedimento.

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Mariana realizou o procedimento estético com a dentista Damaris Grace de Jesus, em dezembro de 2020, em uma clínica localizada em Matão, no interior de São Paulo. Ela acreditava que estava realizando uma harmonização facial e preenchimento labial com ácido hialurônico, normalmente utilizado para dar volume a determinadas áreas do corpo e suavizar as linhas de expressão.

O verdadeiro componente utilizado no procedimento foi revelado somente após a influenciadora buscar por ajuda médica. Sentindo muita dor e inchaço ela buscou por atendimento e informou ao médico que tinha realizado um procedimento com ácido hialurônico.

Por sua vez, o profissional afirmou que a primeira ação seria utilizar uma enzina para “degradar a substância”. “Ele injetou uma ampola inteira da enzima e nada aconteceu”, revela a influenciadora que ainda afirmou ter se desesperado ao saber que o produto utilizado era o PMMA.

Riscos à saúde

A história de Mariana foi compartilhada pelo Fantástico, que também ouviu o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM). Em explicação é dito que o PMMA é um produto não absorvível e que causa lesões crônicas e inflamatórias, podendo levar a lesão até os rins do paciente. Além disso, o composto é de difícil remoção, causando sequelas irreversíveis.

O uso do PMMA atualmente é liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em apenas dois casos: no preenchimento do rosto e do corpo e na correção de deformidades no rosto após o tratamento de pessoas infectadas com o vírus HIV. Além disso, o composto deve ser aplicado somente por médicos e dentistas.

Recentemente, o CFM pediu à Anvisa que a venda de PMMA seja proibida no Brasil.

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