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Julgamento de recurso de Robinho tem data marcada pelo STJ; ex-jogador quer ir ao semiaberto

Condenado pelo estupro coletivo cometido contra uma albanesa, em 2013, ele segue preso em Tremembé

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Robinho foi condenado a 9 anos de prisão por estupro coletivo na Itália, mas defesa busca reverter pena (Miguel Schincario/Reprodução/GettyImages)

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) marcou para o próximo dia 13 de março o julgamento de um recurso feito pela defesa do ex-jogador Robinho, que busca a progressão de pena para o regime semiaberto. Condenado a 9 anos de prisão pelo estupro coletivo cometido contra uma albanesa na Itália, em 2013, ele segue em reclusão na Penitenciária 2 de Tremembé, no interior de São Paulo.

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A defesa do ex-jogador entrou com o recurso questionando a homologação da condenação da Justiça italiana feita pela Justiça brasileira e pedindo a revisão do tempo de prisão. Para isso, é necessário que os desembargadores considerem o crime como “comum” e não “hediondo”, mas o Ministério Público já se manifestou contra o pedido.

Caso essa solicitação seja aceita, Robinho poderá progredir para o regime semiaberto, que é quando os detentos podem sair da cadeia para trabalhar ou estudar e precisam retornar no período noturno.

Robinho está preso desde março do ano passado pelas autoridades brasileiras, depois de um pedido da Justiça italiana.

Em março deste ano, as autoridades prenderam o jogador no Brasil para que ele cumprisse a pena pelo crime ocorrido na Itália. Em novembro, o Superior Tribunal Federal (STF) decidiu manter o ex-jogador em regime fechado após o pedido de liberdade feito por sua defesa.

Desde a prisão, Robinho está na Penitenciária 2 de Tremembé. O local é conhecido como o “presídio dos famosos”, destinado a detentos que são figuras públicas ou cujos crimes tiveram grande repercussão.

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Relembre o caso

O crime envolvendo Robinho aconteceu na boate Sio Café, em Milão, na Itália, em 2013. Na época, Robinho jogava pelo Milan e comemorava seu 29º aniversário. Ele foi condenado pela Justiça italiana por estupro e não tinha mais possibilidade de recorrer.

Contudo, como o Brasil não extradita cidadãos natos, os órgãos italianos solicitaram que o cumprimento da pena ocorresse em território brasileiro. O pedido foi aceito pelo STJ.

Após essa decisão, a polícia deteve Robinho no dia 21 de março deste ano em sua cobertura em Santos, onde morava com a família.

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