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‘Loira’: mulher apontada como uma das líderes do PCC tenta enganar a polícia, mas acaba presa em SP

Investigação diz que Letícia Bezerra comandava ações da facção criminosa na Zona Sul e ABC Paulista

Mulher apresentou documentos falsos ao ser abordada, mas acabou presa
Letícia de Souza Bezerra, de 29 anos, mais conhecida como “Loira”, apontada como uma das líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), foi presa em SP (Reprodução/Polícia Civil)

A Polícia Civil prendeu Letícia de Souza Bezerra, de 29 anos, mais conhecida como “Loira”, apontada como uma das líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) em São Paulo. Ela, que estava foragida há três anos, é acusada de comandar ações da facção criminosa na Zona Sul da Capital e também em cidades do ABC Paulista. A mulher usou documentos falsos para tentar enganar os investigadores, mas acabou detida.

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De acordo com a investigação, Letícia atuava como “sintonia” no Sacomã, na capital paulista, em São Bernardo do Campo, no ABC, e também na cidade de Taboão da Serra. Ela foi denunciada pelo Ministério Público, que destacou que tem “clara função de comando na quadrilha, ditando ordens e fazendo a ponte com escalões superiores da organização”.

Ela foi julgada em 2022, quando foi condenada pelos crimes de tráfico de drogas, organização criminosa e associação para o tráfico. Apesar disso, não tinha sido detida e um mandado de prisão expedido pela 2ª Vara de Crimes Tributários, Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro seguia em aberto.

A “Loira” foi localizada e presa na tarde de quarta-feira (19). De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), ao ser abordada, a mulher apresentou uma identidade falsa, com objetivo de escapar da lei. Além disso, ela também portava uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e um cartão bancário com o nomes falsos.

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Conforme a polícia, com os documentos falsificados, ela conseguiu abrir contas bancárias, fez compras fraudulentas e até chegou a fazer matrículas em academias.

Na abordagem, os investigadores apreenderam o celular de Letícia, além de um caderno com anotações relacionadas ao tráfico de drogas. O caso foi registrado no 37°DP (Campo Limpo), onde ela permaneceu à disposição da Justiça.

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A defesa da suspeita não foi encontrada para comentar o assunto até a publicação desta reportagem.

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