A família de Brunella Hilton, de 34 anos, que foi candidata a vereadora pelo PSOL em São Paulo, estava desesperada em busca do paradeiro dela. Eles disseram que ela sumiu no último dia 28 de fevereiro, mas agora descobriram o que aconteceu. No último dia 2, a mulher foi presa por tráfico de drogas, pois foi flagrada vendendo “brigadeiros de maconha” no Centro da Capital.
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Um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento foi registrado pelos parentes de Brunella no último dia 15. Na ocasião, a mãe dela, Eunice Chagas, que mora em Minas Gerais, disse que teve o último contato com a filha no dia 28 de fevereiro, véspera de carnaval, quando a ex-candidata disse que iria a um bloco de rua.
Sem conseguir mais contato, a mãe veio para a capital paulista em busca da filha, mas não a localizou no endereço em que morava. Lá, ela achou vários pertences da mulher, assim, ela procurou as autoridades para denunciar o desaparecimento.
Porém, após o registro do boletim de ocorrência, policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) entraram em contato com a família de Brunella para informar que, no último dia 2 de março, ela foi presa em flagrante vendendo os “brigadeiros de maconha” no Centro de São Paulo.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), a ex-candidata do PSOL portava 800 gramas de maconha nos doces quando foi detida. A mulher permanece presa no Centro de Detenção Provisória II de Pinheiros, na Zona Oeste da Capital.
A defesa da ex-candidata disse que teve ciência agora da situação e que vai até a delegacia buscar informações sobre a prisão dela.
Quem é a ex-candidata?
Brunella fez parte da candidatura coletiva “Bancada dos LGBTQIA+” do PSOL, nas últimas eleições municipais, que conquistou 1.113 votos. Ela concorria ao cargo ao lado de Agripino Júnior e do ex-BBB Dicesar Ferreira.
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Cm mais de 148 mil seguidores nas redes sociais, ela é conhecida pela luta na defesa dos direitos dos transexuais.