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Acusado de matar adolescente que sumiu há 12 anos é julgado e condenado a 26 anos de prisão, em Goiás

Priscila Brenda Martins da Silva, 14, desapareceu após entrar no carro do réu e o corpo nunca foi achado

Defesa do condenado informou que vai recorrer da pena
Priscila Brenda Pereira Martins da Silva, de 14 anos, sumiu há 12 anos após entrar no carro de Paulo Vitor Azevedo; corpo nunca foi achado, mas homem foi condenado pelo homicídio e ocultação de cadáver (Reprodução/Redes sociais/TV Anhanguera)

A Justiça de Goiás condenou Paulo Vitor Azevedo a 26 anos de prisão pela morte e ocultação de cadáver da adolescente Priscila Brenda Pereira Martins da Silva, de 14 anos, que desapareceu há 12 anos. Ela foi vista pela última vez ao entrar no carro do homem, em Pires Belo, distrito de Catalão, e seu corpo nunca foi encontrado. Esse foi o segundo julgamento do caso, já que o primeiro foi anulado.

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Priscila Brenda desapareceu em dezembro de 2012, após entrar no carro de Paulo Vitor. Testemunhas disseram que a garota e o homem mantinham um namoro, mas a defesa do condenado negou essa informação ao longo do processo.

Na época do desaparecimento, apesar do corpo da vítima não ter sido encontrado, a polícia concluiu que Paulo Vitor e um amigo mataram Priscila Brenda e deram um fim no corpo. Ambos acabaram presos em 2014, mas foram soltos em audiência de custódia e respondiam ao caso em liberdade.

Em 2023, a dupla foi julgada pelo caso. Paulo Vitor pegou 18 anos de prisão e o amigo acabou sendo inocentado. No entanto, a condenação foi anulada depois que uma das juradas fez postagens nas redes sociais, demonstrando apoio à mãe de Priscila Brenda.

Assim, um novo julgamento de Paulo Vitor foi marcado para o dia 6 de fevereiro deste ano. Porém, na ocasião, uma das testemunhas passou mal e a sessão foi adiada.

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O julgamento finalmente começou na segunda-feira (17) e terminou na terça-feira (18), quando os jurados consideraram Paulo Vitor culpado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

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Em nota, a defesa do condenado disse que respeita a decisão do conselho de sentença, mas não concorda com a pena aplicada e vai recorrer.

A defesa buscará nas instâncias superiores a anulação absoluta de todas as provas produzidas de forma ilícita conforme apresentadas na denúncia de tortura, para que seja realizada um novo julgamento. Em complemento ao recurso será requerido também em instância superior que o Réu aguarde em liberdade o julgamento dos recursos apresentados pela defesa", destacou o texto.

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