Uma operação conjunta entre as polícias do Paraná e de São Paulo resultou na prisão da travesti conhecida como Skalet, de 56 anos, que é suspeita de homicídio e exercício ilegal da medicina. Conforme as investigações, a falsa médica fazia cirurgias clandestinas e aplicava silicone industrial, principalmente em mulheres trans. Ela passou a ser investigada depois que a cliente Cristiane Andrea da Silva morreu, em outubro de 2024.
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Conforme o delegado Luis Gustavo Timossi, da Polícia Civil do Paraná, Skalet atuava como “bombadeira”, que é o termo usado para identificar pessoas que, sem formação médica, aplicam silicone industrial ou outras substâncias para modificação corporal.
Segundo o investigador, os principais alvos da falsa médica eram mulheres trans e travestis em situação de vulnerabilidade, que tinham dificuldade em buscar procedimentos estéticos em clínicas.
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No caso de Cristiane, ela teria pago R$ 1.550, em quatro parcelas, para que Skalet fizesse a aplicação de silicone industrial em seu corpo. O procedimento foi realizado no dia 24 de outubro do ano passado, em um local clandestino, em Ponta Grossa. A cliente sofreu complicações e não resistiu.
Uma investigação foi instaurada e a polícia descobriu que Skalet também já é suspeita pela morte de uma mulher trans, ocorrida em Marília, no interior de São Paulo, em 2019.
“As investigações apontaram que a suspeita fazia desta prática o meio de vida, inclusive já tendo ocasionado a morte de outra pessoa, no ano de 2019, na cidade de Marília, no interior de São Paulo. Foi representada a prisão preventiva e cumprida pela PCSP”, explicou o delegado.
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Skalet foi indiciada por homicídio e exercício ilegal da medicina. Conforme a polícia, ela ainda não apresentou um advogado para constituir sua defesa.