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‘Boa noite, Cinderela’: mulher suspeita de drogar e matar turista colombiano é presa no Rio de Janeiro

Claudia Mayara Alves Soliva, 33, é apontada como líder de uma quadrilha especializada neste tipo de golpe

Polícia diz que ela e mais duas mulheres frequentavam rodas de samba para escolher as vítimas.
Claudia Mayara Alves Soliva, de 33 anos, apontada como líder de quadrilha especializada em “Boa noite, Cinderela”, foi presa suspeita pela morte de turista colombiano, no RJ (Reprodução/Redes sociais)

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu Claudia Mayara Alves Soliva, de 33 anos, suspeita de liderar uma quadrilha especializada em aplicar golpes conhecidos como “Boa noite, Cinderela”. Ela é investigada por envolvimento na morte do turista colombiano Manuel Felipe Martínez Mantilla, de 33, ocorrida em outubro do ano passado.

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Conforme as investigações, Claudia e mais duas comparsas costumavam frequentar rodas de samba na Pedra do Sal, na Gamboa e na Lapa, onde escolhiam turistas para aplicar os golpes. A mulher foi presa na noite de sexta-feira (21), depois que a Justiça decretou a prisão preventiva.

As investigações começaram depois que o turista colombiano morreu, no dia 15 de outubro de 2024. Segundo a polícia, as mulheres chamaram um carro de aplicativo e pediram que o motorista levasse Manuel até um endereço.

Porém, no meio do trajeto, o condutor percebeu que o homem estava passando mal e o socorreu, levando até o Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV), na Zona Norte do Rio. O estrangeiro faleceu momentos depois de dar entrada na unidade de saúde.

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Um laudo pericial apontou que o colombiano tinha consumido altas doses de calmantes, MDMA e etanol, o que indicava que ele tinha sido vítima do golpe de “Boa noite, Cinderela”.

A polícia acredita que, antes de ser colocado no carro de aplicativo, o colombiano tenha sido mantido em um cativeiro pela quadrilha. Isso pelo fato de que várias compras foram feitas usando o seu cartão de crédito.

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As investigações chegaram até o nome de Claudia, que deve responder por latrocínio consumado e furto. A Polícia Civil informou que as investigações continuam para identificar a participação de outras pessoas nos crimes.

A defesa da suspeita não foi encontrada para comentar o assunto até a publicação desta reportagem.

Manuel era funcionário do Ministério da Fazenda da Colômbia, mas passava férias no Brasil quando morreu. Ele fazia doutorado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior de São Paulo, e preparava sua teste. Além disso, dava aulas de economia na Universidade Nacional da Colômbia.

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