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Polícia identifica alunos de medicina que usaram faixa com alusão a estupro; Atlética foi fechada

Cena foi registrada durante um torneio de jogos universitários realizados na capital paulista e gerou polêmica

Eles estudam na Faculdade Santa Marcelina, que repudiou o ato
Alunos de medicina que seguraram faixa com apologia ao estupro viram alvo de investigação policial, em São Paulo (Reprodução/Redes sociais)

A Polícia Civil de São Paulo identificou e já começou a ouvir os estudantes de medicina que usaram uma faixa com mensagem de apologia a estupro durante um torneio de jogos universitários, realizado na capital paulista. Eles são alunos da Faculdade Santa Marcelina, uma das mais tradicionais de São Paulo, que fechou a atlética do curso por tempo indeterminado.

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A competição em questão ocorreu no último dia 15 de março. Na ocasião, ao menos 24 estudantes apareceram em uma foto segurando a faixa que continha a frase: “Entra porra escorre sangue”.

A imagem foi tirada antes de um jogo de handebol e passou a circular nos grupos internos da faculdade. Logo, causou indignação e vazou.

O caso foi denunciado à Polícia Civil e um inquérito segue em andamento na 8ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), segundo informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP).

Conforme a pasta, outras diligências seguem em andamento para esclarecer todos os fatos. A secretaria ressaltou que outros detalhes serão preservados para garantir a autonomia das investigações.

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Já a Faculdade Santa Marcelina informou que interditou a Associação Atlética Acadêmica Pedro Vital (AAAPV), da qual os alunos faziam parte, “até segunda ordem”. A instituição destacou, ainda, que instaurou uma sindicância interna e comunicou os fatos ao Ministério Público.

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“A instituição esclarece que os envolvidos já foram identificados e comunicados à Polícia Civil do Estado de São Paulo, com registro na Delegacia da Mulher. O fato também foi formalmente comunicado ao Ministério Público. Como medida imediata, a Atlética foi interditada por tempo indeterminado”, destacou a faculdade.

A instituição destacou que “tem apurado todos os fatos e instaura sindicância interna, obedecendo aos ritos regimentais, norteados pela legislação pertinente, de modo que todas as etapas do procedimento sejam realizadas com segurança e pessoas envolvidas tenham o seu momento de manifestação.”

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