Dezenas de professores protestaram na última quarta-feira (21) em Caracas, na Venezuela, para exigir salários justos e melhores condições de trabalho do regime de Nicolás Maduro, especialmente diante da pandemia que agravou a gravidade da situação econômica do país.
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De acordo com o Infobae, os docentes se concentraram nas proximidades do Ministério da Educação para rejeitar os “salários de fome”, que paga apenas 3 dólares por mês.
Gritando «Quero um salário decente para ficar no meu país», diversas imagens de indignação se tornaram virais nas redes sociais e o vídeo de uma professora se destacou. Nas imagens ela dizia: “Eu quero comer bem. Não é possível que todas as manhãs eu me levante e não tenha o que dar aos meus filhos. Não é possível, até quando?”.
Além disso, ela denunciou a ínfima quantia do salário e a enorme inflação no país: “Dolarizaram tudo menos o meu salário. Um mês de bônus de Natal, quanto foi? 1.500 bolívares. O que eu comprei? Meia caixa de ovos, farinha de pão e meia manteiga. Não é justo!”.
O protesto também foi apoiado pelos trabalhadores da saúde. O sindicato dos educadores exige do governo um salário equivalente a 600 dólares para poder cobrir as necessidades básicas diante da inflação.