A mulher desarmada que levou vários tiros pelas costas após derrubar uma bandeira nazista hasteada na frente de uma casa em Oklahoma, nos Estados Unidos, processou o atirador por negligência.
Segundo o The Smoking Gun, Kyndal McVey, de 26 anos, acusa Alexander Feaster, de 45, de ter agido com «indiferença imprudente» em relação ao caso.
Tudo começou em junho do ano passado, quando McVey estava em uma festa em frente à casa de Feaster. Às 3 da manhã, ela atravessou a rua e agarrou uma das duas bandeiras com a suástica que pendiam fora da residência. Enquanto McVey fugia com a bandeira, Feaster saiu de sua casa carregando um fuzil AR-15 e disparou pelo menos sete vezes, atingindo o seu abdômen e as suas pernas.
Os ferimentos à bala exigiram várias cirurgias e semanas de hospitalização. O processo pede mais de 75 mil dólares (aproximadamente 400 mil reais) em danos por «dor e sofrimento mental e físico», despesas médicas, tempo perdido e «mudança na condição física e mental».
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O crime foi capturado pelo próprio sistema de segurança residencial de Feaster, que foi preso acusado de agressão com arma mortal. Ele alega ter agido em “legítima defesa”. Entretanto, os investigadores do caso contestam a sua versão, alegando que ele sabia da festa do outro lado da rua e estava esperando alguém roubar suas bandeiras nazistas.
Durante uma busca na casa de Feaster, os policiais notaram que uma cadeira foi colocada na frente da residência de frente para a porta. Um grande cinzeiro com várias pontas de cigarro estava próximo, assim como um par de algemas. “O Sr. Feaster estava observando tudo, antecipando a ocorrência de um incidente.” – Declarou um xerife local.
Em processos judiciais, Feaster – que passou 10 anos no exército dos Estados Unidos e foi enviado para o Afeganistão e o Iraque – se retratou como um «cidadão patriótico» e «americano leal» cujas «crenças políticas o sujeitaram a ameaças, assédio e roubo frequente de suas bandeiras.»