Uma britânica que foi assassinada pelo marido teria confidenciado à sua terapeuta que ela suspeitava de que o marido a estava traindo. Caroline Crouch, de 20 anos, foi sufocada até a morte por Charalambos “Babis” Anagnostopoulos, seu marido, no dia 11 de maio. O crime aconteceu próximo a Glyka Nera, região de Atenas, Grécia.
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Conforme divulgado pelo The Mirror, na época do assassinato o marido de Caroline disse à polícia que ladrões invadiram sua casa e mataram a jovem. Depois de um longo interrogatório ele confessou o crime. Recentemente o caso ganhou novas informações com as declarações feitas pela terapeuta de Caroline que reforçaram as suspeitas de que ela teria sido assassinada pelo marido.
Em um depoimento fornecido por Helen Milonopoulou, que havia sido conselheira do casal, Caroline disse suspeitar que o comportamento manipulador e controlador do marido fossem fruto de uma traição. Helen descreveu o relacionamento do casal como “tenso” já que havia suspeitas de um caso extraconjugal.
“Em janeiro Caroline começou a suspeitar que seu marido poderia ter voltado para uma das mulheres que ele conhecia antes do casamento. Ela sabia que ele já havia se relacionado com duas mulheres que trabalhavam com ele”, disse a terapeuta.
As sessões de terapia começaram depois de Anagnostopoulos entrar em contato com a profissional, em novembro de 2020, informando que sua esposa estava sofrendo de depressão pós-parto. Porém, logo no primeiro encontro, Caroline confidenciou a terapeuta que o verdadeiro problema era o comportamento controlador do marido.
“Ela não aguentava mais. Vivia sob seu controle total 24 horas por dia. Ela ficava trancada em casa, não podia ir a lugar nenhum sem a permissão dele”, informou Helen.
Autoritário e controlador
Durante as sessões, Caroline descreveu o marido como autoritário. Ela o acusou de tê-la isolado de seus parentes e até mesmo de ter instalado um dispositivo em seu celular para verificar constantemente onde ela estava.
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Além disso, a terapeuta informou que o homem acompanhava a esposa em todas as sessões, mas que as confissões da mulher eram feitas somente quando ela estava sozinha. As sessões foram interrompidas quando Caroline começou a se abrir e a pedir por conselhos.
No início de junho, enquanto ainda não havia sido acusado, Anagnostopoulos tentou obter informações com a terapeuta sobre o conteúdo confidenciado por Caroline. Ele chegou a questioná-la sobre o que diria à polícia.
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Durante o mesmo período, a terapeuta relatou ter recebido ameaças de morte de um estranho que ligou e fez perguntas diretas referentes ao caso de Caroline.
As declarações de Helen foram divulgadas após o impactante depoimento do pai de Caroline que disse que teria “estourado a cabeça de seu assassino” se soubesse a verdade sobre como a filha morreu.
Os pais da jovem só souberam após o funeral de sua filha que o marido havia sido confrontado com evidências que o apontavam como assassino. Uma nova investigação deverá ser aberta devido ao teor do depoimento de Helen.