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Nova descoberta impressionante é feita em um naufrágio egípcio

Após da descoberta impressionante de uma embarcação rara, os pesquisadores agora localizaram um cesto de vime com frutas preservadas.

Recentemente a descoberta de um naufrágio egípcio deu o que falar. Junto aos destroços da embarcação e da cidade de Heracleion os arqueólogos realizaram uma nova descoberta impressionante. Na ruína da cidade submersa foram localizados antigos cestos de vime repletos de frutas e cerâmica grega antiga.

A cidade Thonis-Heracleion foi o maior porto mediterrâneo no Egito durante séculos, até que Alexandre, o Grande, fundou a cidade de Alexandria em 331 a.C. Recentemente o nome da cidade voltou a ser notícia devido a localização de uma rara embarcação egípcia sob os destroços submersos do tempo de Amon.

Os artefatos foram localizados por uma equipe de pesquisadores do Instituto Europeu de Arqueologia Subaquática (IEASM), liderada pelo arqueólogo marinho Franck Goddio. Segundo notícia divulgada no portal Insider, Franck também foi o responsável por localizar as ruínas da cidade há duas décadas.

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Em uma declaração, Goddio afirmou a grandeza da descoberta e ressaltou que nada foi tocado. “Foi impressionante ver as cestas de frutas”. Os cestos de vime continham doum, fruta de uma palmeira africana, e sementes de uva. Segundo uma teoria, as frutas podem ter sido preservadas por estarem em uma sala subterrânea, considerada como uma provável área funerária.

Esta teoria ganha força uma vez que a descoberta foi realizada próximo a um túmulo previamente explorado pela equipe. O túmulo, que estava coberto com “suntuosas oferendas funerárias” data do início do século 4 antes de Cristo.

Evidências mostram que a descoberta está conectada com ritos funerários

O túmulo localizado pela equipe está cercado de canais. “Em todos os lugares encontramos evidências de material queimado, Cerimônias espetaculares devem ter acontecido lá”, afirma Goddio.

No local também foram localizadas diversas peças de cerâmica grega e artefatos de bronze que incluem espelhos e estatuetas do deus Osíris. “Há algo muito estranho aqui. Este local foi usado talvez uma vez. Nunca foi tocado antes e nem depois. Não podemos entender as razões por trás disso no momento. É um grande mistério”, afirmou o pesquisador.

Acredita-se que o local tenha sido selado por centenas de anos, pois não foram encontradas evidências de objetos com data posterior, mesmo que a cidade tenha existido por vários anos depois disso.

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Estas descobertas recentes são importantes uma vez que mostram a presença de mercadores gregos na região. Os gregos foram autorizados a se estabelecer em Thonis-Heracleion durante o final do período faraônico e lá construíram diversos templos.

As descobertas realizadas foram resultado de uma parceria entre o IEASM e o Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito. Após estudadas, as descobertas serão expostas em museu.

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