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‘Mãe do mal’ matou a própria filha de 3 anos

Após assassinar sua filha, a mulher foi presa e condenada a 15 anos de prisão enquanto seu namorado, cúmplice, foi sentenciado a 14 anos.

'Mãe do mal' matou a própria filha
Representação Imagem de PublicDomainPictures por Pixabay

A pequena Kaylee-Jayde Priest, de 3 anos de idade, foi encontrada morta no apartamento em que morava com sua mãe, Nicola Priest, de 23 anos de idade, em Edgbaston, Brimingham. O corpo foi encontrado dias depois de Priest enviar uma mensagem ameaçando matar a criança. Nicola, que ficou conhecida como a ‘Mãe do mal’, e seu namorado, Callum Redfern, 22 anos, foram presos acusados do crime.

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Conforme noticiado pelo The Mirror, os especialistas responsáveis pela análise do caso compararam as lesões de Kaylee às de uma criança atropelada por um carro a 40Km/hr, ou a uma queda de três andares sobre um piso de concreto.

A criança morreu em decorrência dos ferimentos e os serviços de emergência foram acionados somente após a morte da menina. Além das lesões que resultaram em sua morte, foram localizadas lesões anteriores. Entre estas foram identificadas costelas quebradas, fraturas na perna e no esterno.

A mãe da criança não tinha condenações anteriores e, segundo especialistas, possui um “nível de inteligência muito baixo”. Além da acusação de assassinato, ela respondeu pelos crimes de negligência e crueldade com uma criança.

“Ela só o usava para sexo”, afirma pai do namorado de Nicola

Segundo o pai de Callum, Nicola era uma ‘mãe do mal’ e só usava o namorado para manter relações sexuais. Andrew Redfern, agora defende o filho alegando que ele ficou ‘preso’ no relacionamento e foi forçado a cometer as atrocidades.

Em entrevista, o homem afirmou que o filho é facilmente manipulável, como uma criança. “Ele só estava lá para fazer sexo no final do dia”, afirma.

Após a prisão e condenação do casal, o juiz responsável pelo caso, Foxton, traçou uma linha do tempo detalhada sobre o momento do crime. “Kaylee foi colocada na cama por volta das 19 horas, enquanto vocês dois foram manter relações sexuais em outro quarto da casa. Mas, como muitas crianças de sua idade, Kaylee não queria ir para a cama, mas ficar acordada e brincar”, relatou o juiz.

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Apesar de não ter nenhuma evidência concreta sobre o que aconteceu na sequência, o juiz reforçou que a omissão de socorro e a surra infringida em Kaylee foram responsáveis por sua morte. “Vocês perderam a paciência e participaram do ataque que custou a vida de Kaylee. Uma chamada imediata à assistência médica poderia ter salvado a vida da criança”.

Durante uma entrevista, ao ser questionado sobre como a morte da criança o afetou, Callum respondeu “Não é meu filho… não me afetou de verdade”.

Uma troca de mensagens entre o casal comprovou a forma como a criança era tratada. No texto, trocado em 24 de julho de 2020, dias antes da morte de Kaylee, Nicola disse a Callum: “Eu vou matá-la… ela continua saindo da sala de estar ou indo para a cozinha, eu apertei ela e dei um tapa nela por cagar na fralda”. Ao que o homem respondeu: “Ótimo, dê a ela um meu”.

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