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Anjo da Morte aplicava injeções letais e observava atentamente a morte de suas vítimas

A mulher afirma que estava agindo com compaixão ao tirar as vidas de militares veteranos idosos.

Reta Mays ficou conhecida como o Anjo da Morte
Reta Mays ficou conhecida como o Anjo da Morte Foto: Instagram @hauntedfamilypodcast

Após prestar serviços de enfermagem nos combates do Afeganistão e Iraque, Reta Mays foi contratada como auxiliar de enfermagem por um hospital de veteranos no ano de 2015. Mesmo sem ter a permissão para administrar medicamentos, a mulher foi responsável pela morte de ao menos 20 pacientes após aplicar a eles injeções letais.

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Conforme noticiado pelo The Mirror, Mays era funcionária do turno da noite, das 19:30 às 8 horas. Ela monitorava pacientes que não estavam bem o bastante para ter alta mas que também não necessitavam de cuidados intensivos de saúde.

Segundo seus vizinhos e conhecidos, ela era uma pessoa simpática e que sempre estava sorridente. Era frequentadora assídua da igreja e sempre se mostrava uma pessoa pronta para ajudar a quem quer que fosse.

No ano de 2018 a equipe do hospital em que Mays trabalhava notou que ao longo de 1 ano o número de mortes por hipoglicemia havia aumentado em uma das alas. Foram 20 casos entre 2017 e 2018, todos registrados na ala 3A, onde Mays prestava serviço. Nos quatro anos anteriores somente 1 morte por hipoglicemia foi registrada.

Com o alerta, os funcionários passaram a procurar por sinais que auxiliassem na identificação do Anjo da Morte que estava atuando naquele hospital. Um dos funcionários estava matando pacientes idosos com uma dose fatal de insulina.

Um Anjo da Morte no hospital

As vítimas do Anjo da morte tinham entre 81 e 96 anos de idade. Todos serviram no exército, marinha ou força aérea. A primeira vítima registrada foi Robert Edge Sênior, em julho de 2017. Nos seis primeiros meses de 2018 mais seis casos foram registrados, enquanto na primavera do mesmo ano foram registrados quatro casos de morte por hipoglicemia em apenas três semanas.

Com o andamento das investigações, o nome de Mays apareceu. Ela estava trabalhando no turno da noite quando cada uma das mortes aconteceu. Todas as vítimas estavam sob seus cuidados quando a queda de glicemia fatal aconteceu.

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Uma equipe ficou atenta quando estava tentando contornar o caso de um paciente e ouviu de Mays a seguinte declaração “Sempre acontece alguma coisa quando estou no quarto, não sei por quê”.

Após a exumação dos corpos, foram localizadas marcas de agulhas inexplicáveis. Neste ponto, Mays já não prestava mais serviço ao hospital e foi levada a interrogatório. Os policiais estavam com uma assassina em série nas mãos.

Com a investigação eles concluíram que Mays havia tomado conhecimento de uma falha no sistema de software que controlava a leitura de glicose e alertava os médicos em caso de alterações drásticas. Ela injetava doses fatais de insulina no soro fisiológico intravenoso e aguardava ao lado dos pacientes enquanto o medicamento fazia efeito. Em alguns casos, Mays preparava os medicamentos para que outras enfermeiras realizassem a medicação e, involuntariamente, provocassem a morte do paciente.

Foram identificadas pesquisas realizadas por Mays sobre mulheres serial killers e o consumo de conteúdo relativo a enfermeiras responsáveis pela morte de pacientes.

Mays foi condenada por sete das 20 mortes relacionadas.

Falhas hospitalares

Além dos problemas relacionados ao sistema interno de monitoramento de pacientes. O hospital também apresentou outras falhas que auxiliaram Mays a encobrir seus rastros por tanto tempo.

Não havia qualquer tipo de rastreio nos medicamentos e nem sequer câmeras nos corredores da ala 3A. Testes não foram realizados nos pacientes com a finalidade de descobrir o que poderia ter causado a baixa repentina de glicose e, principalmente, não foram realizadas análises nas fichas passadas de Mays antes de sua contratação. Em seus trabalhos anteriores, queixas de abuso de força e autoridade haviam sido registradas.

A auxiliar de enfermagem se declarou culpada de sete acusações de assassinato. Ela disse acreditar que as vítimas estavam em sofrimento, cabendo a ela dar uma morte “digna e suave” a seus pacientes.

Ela foi condenada a uma prisão perpétua para cada vítima e a mais 20 anos pela acusação de agressão. Não existem chances de liberdade condicional para seu caso.

A justiça agora segue investigando outros casos suspeitos uma vez que Mays, o Anjo da Morte, fazia suas vítimas em um ambiente aberto a todos.

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