O estudante de 22 anos Miles Routledge, morador de Birmingham, está preso no Afeganistão devido a atual situação do país. Conforme noticiado pelo The Mirror, ele está sob proteção da ONU e tem fornecido atualizações por meio de suas redes sociais.
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O jovem, que estuda na Universidade de Loughborough disse gostar de conhecer lugares extremos do mundo, tendo realizado anteriormente uma viagem para Chernobyl. Ele não acreditava que o Talibã fosse retomar o poder, e a capital Cabul, tão rapidamente e, por este motivo, optou pela viagem.
Em seu Facebook o jovem foi questionado se já havia conseguido retornar para seu país de origem, ao que ele respondeu: “não, infelizmente não, vai demorar alguns dias ou semanas talvez”.
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O estudante afirma que, em comparação com os afegãos, está em uma situação relativamente “confortável”. Ele reforça a gravidade da situação ao mencionar a situação enfrentada por seu guia turístico: “Meu guia turístico está temendo por sua família e seu único crime é ter ido além e salvo minha vida, eu nunca poderei retribuir a ele e isso me entristece”.
Miles disse ter visto cadáveres enquanto buscava refúgio no final de semana. À medida que a situação se agravava ele disse que foi forçado a vestir um disfarce de burca para conseguir fugir até o Aeroporto Internacional de Cabul em busca de ajuda.
Estudante espera retornar para casa o quanto antes
Agora abrigado em segurança, o jovem abriu uma live pela Twitch onde respondeu as perguntas de seus seguidores. Ele chegou ao Afeganistão na última semana com a intenção de conhecer o país e foi surpreendido com a rapidez com que o Talibã tomou o poder.
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Ele espera que o governo britânico o ajude a partir ou a permanecer escondido até o momento de pegar seu voo, programado para os próximos dias. A terceira opção, que ele pretende evitar, é “ficar permanentemente”.
Assim como o jovem, o Secretário de defesa Ben Wallace também se disse surpreso com a velocidade com que o grupo tomou o poder. Em uma declaração ele disse que o governo britânico está fazendo o possível para retirar do país todos os cidadãos britânicos, mas admitiu que “algumas pessoas não vão voltar”.
Ele ainda afirmou que 600 soldados extras estão sendo enviados, com o plano inicial de que eles fiquem lá até o final do mês. A meta é que até 1500 pessoas sejam repatriadas por dia.