Mark Chilman foi a julgamento, acusado pelo assassinado de Neil Parkinson. Segundo divulgado pela promotoria, o assassinato teria sido motivado por ciúmes. O corpo foi encontrado em um carro em chamas em Ankerdine Road, Worcestershire, no que aparentava um possível caso de suicídio. Parkinson foi declarado morto no local.
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Conforme divulgado pelo The Mirror, os promotores disseram acreditar que Chilman, de 52 anos, montou a cena do crime para dar a impressão de que Parkinson havia cometido suicídio. Desta forma ele poderia “ensaiar uma reconciliação com Juliet Adcock, sua ex-companheira”.
“As evidências coletadas na investigação sobre como o Sr. Parkinson morreu demonstram que ele foi assassinado. O corpo foi posto no carro e a luz acesa para indicar um possível suicídio”. O promotor ainda acrescentou o fato de que em junho do mesmo ano Juliet Adcock havia terminado seu relacionamento de longa data com Chilman.
Após o término, Juliet e Neil iniciaram um relacionamento que provocou a ira de Chilman. Segundo o promotor, “Ao invés de aceitar a realidade, Chilman continuou a encontrar pretextos para manter contato com ela. Ele também estava obsessivamente preocupado com o que ela estava fazendo”.
Assassinato ou suicídio?
No dia do crime Neil e Juliet jantaram juntos na fazenda da mulher e pouco antes das 21:30 horas ele foi embora para cuidar da mãe que sofria de demência. Segundo Juliet ele estava feliz e de bom humor. O casal deveria viajar na manhã seguinte.
Juliet achou estranho quando Neil não respondeu uma de suas mensagens rapidamente, ele sempre costumava ser rápido ao retornar. A resposta veio somente as 22:17 horas por meio de um outro número de celular.
“Juliet, é o Neil, em um dos meus outros telefones… Tenho uma vida dupla, eu uso e abuso das mulheres”, dizia o texto. Ela achou estranho as palavras e logo lembrou da forma como Chilman costumava falar. Durante as investigações foi identificado que a origem da mensagem foi um celular comprado por Chilman em outubro de 2020.
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Após o incêndio, especialistas analisaram o portão principal da fazenda e encontraram marcas que revelaram ser sangue. O DNA era compatível com o de Neil. Ele ainda estava inconsciente quando foi colocado no banco do motorista e quando o carro pegou fogo”.
Apesar das evidências contra Chilman, ele continua negando ter cometido o crime e o julgamento segue em andamento.