A mãe de Susan Kelly, uma mulher assassinada há mais de 20 anos continua aguardando pelo aparecimento de uma testemunha ‘misteriosa’. Ela acredita que o estudante ‘misterioso’ teria presenciado o assassinato de sua filha e seria crucial para a resolução do crime.
Ano passado, no vigésimo aniversário do assassinato, Cathy Kelly, mãe de Susan, falou sobre um menino que poderia ter testemunhado a morte de sua filha.
Um dia após o corpo de Susan ser localizado, Cathy visitou o local e conversou com um grupo de mulheres que estava por perto. Uma delas sugeriu que seu próprio filho, de 12 anos, poderia ter informações sobre o crime.
Após conversar com o garoto, Cathy disse que ele havia relatado uma briga entre um homem e várias mulheres. “Ele ouviu um monte de mulheres discutindo e mulheres chorando na entrada. A próxima coisa que um cara disse foi ‘você acabou de vê-la, não é? Isso é o que acontecerá com você se não ficar de boca fechada’”.
Jovem misterioso pode ter pista importante sobre o crime
Cathy relatou que o menino parecia estar ‘apavorado’ e não quis falar diretamente com a polícia, mas os detetives foram informados sobre o ocorrido relatado por ele e se esforçaram para rastrear as mulheres.
Antes de saber que o corpo encontrado era de Susan, Cathy disse ter visto uma reportagem na televisão informando sobre a localização de um corpo em Anfield. Somente quando seu filho, Bill, chegou até sua casa foi que ela soube do ocorrido.
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“Ele disse ‘sente-se mãe’. Eu soube na hora que tinha algo errado. Ele disse: ‘Você assistiu à televisão?’ E eu respondi que sim. Ele então perguntou se eu tinha visto as notícias e assim que ele mencionou aquela notícia, eu soube”, relatou Cathy.
Susan tinha o sonho de trabalhar com pessoas com deficiência. Ela era uma mãe dedicada até que seu então parceiro se envolveu com crimes relacionados a drogas. A saúde mental de Susan começou a piorar após um grupo de criminosos violentos invadir seu apartamento em busca de drogas e dinheiro.
Após o ocorrido, Susan foi diagnosticada com esquizofrenia paranoide e começou a se envolver em relacionamentos disfuncionais. Com o tempo, ela se viciou em drogas e começou a trabalhar com prostituição.
Para Richie Salter, detetive superintendente, “O tempo não é barreira para levar alguém à justiça”. Por este motivo, ele pede para que qualquer pessoa que tenha informações sobre este crime entre em contato com a polícia.