John Henry Ramirez, de 37 anos, aguarda pela execução da pena de morte após ser condenado pelo assassinato brutal de Pablo Castro. Ele processou os funcionários da prisão por se recusarem a permitir que um pastor lhe desse uma bênção durante a aplicação da sentença.
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Segundo reportagem do The Mirror, Ramirez, que foi fuzileiro naval e é protestante devoto, tinha a data de execução da pena mercada para dia 08 de setembro, mas ele solicitou a presença de um líder religioso para lhe conceder uma bênção espiritual enquanto ele recebe a injeção letal.
A imposição de mãos, solicitada pelo homem condenado a morte, é um ato simbólico para os protestantes, no qual um líder religioso coloca as mãos sobre uma pessoa repassando a bênção.
A ação legal movida por Ramirez argumenta que negar a realização do ritual religioso é uma violação do direito da primeira emenda.
O homem já escapou da execução por duas outras vezes, a última por conta da pandemia de Covid-19.
Ele não foi o único condenado a morte solicitando a presença de um líder religioso na execução
Assim como Ramirez, Patrick Murphy também teve sua execução adiada ao solicitar a presença de seu conselheiro espiritual budista na câmara de execução da pena. Com o julgamento da solicitação a execução foi adiada e ainda não recebeu uma nova data.
Ramirez foi preso após esfaquear Castro por 29 vezes durante um assalto no qual ele e outros dois envolvidos obtiveram a quantia de 1 dólar.
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Em entrevista à BBC, o homem disse que estava embriagado e sob efeito de drogas na noite do crime. Ele estava envolvido em uma briga com o homem quando o esfaqueou.
“Houve um som gorgolejante realmente agressivo. Isso é o que me tirou disso, e eu vi como ele estava ferido e sangrando por toda parte”.
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Ele ainda contou que cresceu em um ambiente abusivo e cercado por gangues, fatores que o fizeram se alistar na Marinha. Ramirez ainda disse que durante o blecaute causado pelas drogas seu treinamento militar assumiu o controle.
“Eles ensinam você a matar uma pessoa da maneira mais rápida possível”, declarou.
Apesar da raiva pela prisão não permitir a presença de seu pastor na câmara de execução, o homem diz estar pronto para a morte. “Eu realmente quero dar o fora daqui, sei para onde estou indo de qualquer maneira. Sei no que acredito”.