Matthew Coleman, de 40 anos, está sendo acusado de assassinato em primeiro grau após confessar ao FBI que matou seu filho Kaleo, de três anos, e a filha Roxy, de 10 meses, depois de levá-los para Rosarito, no México.
Ele teria sido “influenciado pelas teorias da conspiração QAnon e Illuminati” a acreditar que as crianças possuíam “DNA de serpente” e poderiam “se transformar em monstros”.
Segundo publicado pelo The Mirror, o homem, de 40 anos, “acreditava que seus filhos se transformariam em monstros, então ele teve que matá-los”.
Conforme uma declaração do Departamento de Justiça, “A acusação apresentada contra Coleman consta com duas acusações de assassinato estrangeiro em primeiro grau de cidadãos dos Estados Unidos”.
A declaração também reforça que estas acusações são elegíveis à pena de morte e que o Procurador-Geral será responsável por decidir se este tipo de pena poderá ser aplicado ao caso.
Ele atirou nas crianças após acreditar que elas possuíam DNA de serpente
O homem disse ao FBI que levou os filhos para o México após seguir algumas teorias de conspiração dos Illuminati e QAnon. Segundo ele, as teorias os fizeram acreditar que as crianças se transformariam em monstros “depois que sua esposa transmitisse a elas o DNA de serpente”.
Na declaração consta que a esposa de Coleman havia denunciado o desaparecimento dele e das crianças após 24 horas e que inicialmente ela não sabia que algo estava errado com eles.
Imagens de vídeo mostraram o homem e seus filhos saindo de madrugada e ele retornando sozinho no mesmo dia.
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Os corpos das crianças foram encontrados por um trabalhador rural que disse ter ficado abalado e acionado a polícia para iniciar a investigação.
“Fiquei assustado e triste porque essas são crianças pequenas que não conhecem nada melhor. Espero que encontrem o responsável, porque isso é terrível”, declarou o homem.
Segundo a declaração, o celular de Matthew foi identificado nas proximidades do local. Também é informado que o homem acreditava de que “estaria salvando o mundo” ao cometer os assassinatos.