Os adolescentes Phillip Byrd, 14 anos, e Connor Pruett, de 13 anos, foram acusados de planejar realizar um tiroteio na escola onde estudam. Eles estariam planejando o crime tendo como base o massacre de Columbine, ocorrido em 1999.
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Segundo publicação do The Mirror, os jovens teriam sido detidos antes de conseguir executar o plano. Os adolescentes foram pegos mapeando os locais onde a escola, localizada na Flórida, possui câmeras de segurança.
A descoberta ocorreu após alunos contarem ao professor que um de seus colegas de classe dizia ter uma arma na bolsa. O professor, por sua vez, alertou o setor administrativo da escola que iniciou a investigação.
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Apesar de não terem localizado uma arma na bolsa do estudante, o mapa mostrando onde estavam as câmeras de segurança da escola foi localizado.
A polícia foi acionada e os detetives descobriram que os adolescentes estavam estudando de forma detalhada o massacre ocorrido em Columbine. Também foram localizados indícios de que eles tentavam aprender sobre como construir uma bomba e comprar armas de forma irregular.
Após uma investigação aprofundada em suas casas, os detetives encontraram munições, armas e diversas facas.
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Após planejarem massacre escolar, adolescentes são levados ao tribunal
No último domingo os jovens foram levados ao tribunal para uma primeira audiência. A mãe de Phillip, Carrie Truller, não conseguiu conter o choro enquanto tentava defender o filho. “Ele é apenas um garotinho. Ele não achou que fosse realmente sério. Ele não achou que fosse sério”.
Os adolescentes foram detidos na quinta-feira e submetidos a avaliações de saúde mental antes de serem acusados de conspiração para realizar um tiroteio em massa. Eles estão obrigados a não ter contato com funcionários ou alunos da escola, tendo também que permanecer fora das dependências dela.
O juiz determinou que eles sejam mantidos em um centro de detenção juvenil pelo período de 21 dias, até que compareçam novamente ao tribunal.
O xerife do condado de Lee, Carmine Marceno, declarou em entrevista que: “Os detetives descobriram que os alunos se interessaram no tiroteio ocorrido na Escola Secundária de Columbine e estavam estudando muito para aprender mais sobre o incidente e os atiradores”.
Segundo o pronunciamento, os detetives também identificaram registros de pesquisas sobre como construir bombas e comprar armas de fogo de forma ilegal.
“Este poderia ter sido o próximo massacre de Parkland, mas nós os impedimos nos estágios de planejamento”, declarou o xerife que também reforçou que os adolescentes eram “bem conhecidos da polícia” porque os policiais já chegaram a responder mais de 80 chamados referentes a suas casas.
Após os jovens terem sido detidos, Kenneth Savage, superintendente do condado de Lee no qual fica localizada a escola, twittou um agradecimento a todos que ajudaram na prevenção do ato.
“Aos heróis “@HarnsMarshHS, OBRIGADO! Suas ações salvaram vidas e por isso as @LeeSchools são eternamente gratas. Todas as honras a @SheriffLeeFL e aos funcionários e alunos que interviram”.
Além dele, o pai de uma das vítimas do massacre de Parkland, em 2018, também agradeceu aos esforços que levaram a prevenção de um novo tiroteio escolar.
“@DerKenSavage @LeeSchools meu filho foi uma das vítimas no tiroteio na escola de Parkland. Agradecemos ao diretor Alex Dworzanski pela atenção à segurança dos alunos @HarnsMarshMS ontem. Ótimo trabalho!”.
O massacre de Columbine aconteceu em abril de 1999 no Colorado, onde dois atiradores foram responsáveis pela morte de 12 alunos e um professor, suicidando-se em seguida.
Em 2018, outro massacre escolar vitimou 17 pessoas em uma escola secundária da Flórida, EUA.