Casos suspeitos da Síndrome de Havana na embaixada de Bogotá estão sob investigação das autoridades americanas. As investigações estão sendo realizadas dias antes de Antony Blinken, secretário de Estado, visitar o país.
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Conforme notícia publicada pela Agência Brasil, mais de 12 funcionários da embaixada apresentaram sintomas que podem estar relacionados à síndrome de Havana, sendo eles vertigens súbitas, náuseas, dores de cabeça e no pescoço e falta de concentração.
Por conta dos sintomas, alguns dos funcionários foram retirados do país. Os norte-americanos afetados pela doença são, em sua maioria, funcionários da CIA. Eles descrevem um som intenso e doloso nos ouvidos. Alguns relatam ter permanecido com os sintomas por meses.
A síndrome de Havana foi noticiada pela primeira vez entre os anos de 2016 e 2017, após funcionários da embaixada norte-americana na capital cubana apresentarem os estranhos sintomas. Por conta dos casos a embaixada precisou ser parcialmente fechada, apenas dois anos após sua reabertura.
Já são mais de 12 casos suspeitos da Síndrome de Havana
Na última terça-feira, o Wall Street Journal divulgou pela primeira vez uma série de e-mails enviados pelo embaixador norte-americano Philip Goldberg. Nas trocas de mensagens foram confirmados “problemas de saúde inexplicáveis”, também conhecidos como UHLs, termo utilizado pelo governo norte-americano para casos suspeitos da síndrome.
Segundo pronunciamento do presidente colombiano Iván Duqye, os casos suspeitos estão sendo devidamente acompanhados e investigados em um inquérito coordenado pelos EUA. Outros casos da síndrome de Havana foram identificados na embaixada norte-americana de Berlim.
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Devido a identificação de casos suspeitos da doença, uma viagem oficial da vice-presidente norte-americana, Kamala Harris, chegou a ser cancelada neste ano.
O presidente Joe Biden afirmou que quer identificar a causa da doença e assinou uma lei autorizando as chefias da CIA e do Departamento de Estado a fornecerem compensações financeiras aos funcionários do governo dos EUA afetados pela doença.