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Assassino tenta encobrir seus rastros ao entrar em grupo de Facebook criado pela família da vítima

Ele teria entrado em um grupo de Facebook sobre pessoas desaparecidas e utilizado o local para conseguir informações para cobrir seus rastros.

Após assassinar e estuprar uma mulher Quake Lewellyn fingiu ajudar a polícia a resolver o caso, mas rapidamente se tornou suspeito quando a polícia encontrou inconsistências em sua história. Segundo o relato, ele teria entrado em um grupo de Facebook criado por amigos e parentes da vítima com a intenção de conseguir informações.

Segundo a publicação feita pelo The Mirror, a enfermeira Sydney Sutherland saiu para correr no dia 19 de agosto e não retornou para casa. Ela morava em companhia de seu namorado, Alex, na cidade de Arkansas, EUA.

Após estranhar a demora de Sydney, Alex decidiu acionar a polícia, que declarou a enfermeira como desaparecida e iniciou uma busca com auxílio de cães farejadores e helicópteros.

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Por ser conhecida na região, diversos moradores se voluntariaram para auxiliar nas buscas por Sydney e em pouco tempo sua família e amigos criaram um grupo no Facebook para reunir informações que pudessem auxiliar a esclarecer seu desaparecimento.

Em pouco tempo, os policiais localizaram o celular da mulher abandonado em um campo a cerca de 400 metros de sua casa.

Durante este tempo, Quake, de 29 anos, se apresentou à polícia informando ter passado pela jovem enquanto ela corria no dia em que desapareceu.

O homem relatou ter passado pela jovem enquanto seguia em direção a suas plantações, informação que mais tarde foi confirmada por sua família. No entanto, a ajuda de Quake tinha a intenção de excluí-lo da lista de suspeitos.

Após a declaração de Quake, a polícia usou os dados do telefone celular no homem para tentar obter informações sobre o possível paradeiro de Sydney. Com os registros o corpo da mulher foi encontrado em uma cova improvisada em um campo de arroz e uma autópsia revelou que ela havia morrido de múltiplos traumas. Após ser preso, o homem confessou o crime.

Ele buscou informações para tentar encobrir seus rastros

Durante as investigações a polícia descobriu que Quake fazia parte do grupo de Facebook criado para reunir informações que pudessem ajudar a encontrar Sydney. Ele teria entrado no grupo para acompanhar o andamento das buscas e tentar encobrir seus rastros.

O homem, que também era um morador conhecido da região, havia frequentado a mesma escola que Sydney, porém com alguns anos de diferença.

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Em outubro de 2021 ele se confessou culpado pelas acusações de estupro e assassinato. Após passar por exames de sanidade mental, ele foi considerado apto para ser julgado e sua confissão foi compartilhada com o tribunal.

Em entrevista ao psicólogo, o homem alegou que o momento aconteceu “como um borrão”. No relato ele afirma que quando passou próximo a jovem não conseguiu vê-la claramente por conta da poeira que seu carro levantou. “Eu a senti bater na minha caminhonete, então diminuí a velocidade”.

Quake declarou que saiu do carro para perguntar se ela estava bem, mas não obteve respostas o que o fez presumir que ela estava morta. Com isso, ele colocou seu corpo no carro e a levou até o campo de arroz onde a enterrou.

Após enterrá-la, ele tentou seguir sua rotina habitual para “esquecer” o que tinha feito. “Eu sabia que não a matei de propósito”. Segundo os advogados de defesa, tudo foi “um acidente horrível e nada aconteceu de forma intencional”.

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Já para a acusação, o atropelamento da mulher aconteceu de forma intencional. O homem teria visto Sydney e voltado para sequestrá-la.

Após o julgamento, ele foi condenado à prisão perpétua se chance de liberdade condicional.

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